Neste domingo (18), em cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, aconteceu mais uma edição do “Mercado Solidário do Unisocial”, uma iniciativa do Unisocial EVG para atender parcelas da população atingidas pela insegurança alimentar. Segundo estimativa dos organizadores da ação, foram doadas 671 toneladas de alimentos não-perecíveis, legumes, frutas, além de 26,5 mil itens de higiene pessoal.

A insegurança alimentar se estabelece quando a pessoa tem acesso limitado à comida, seja por falta de dinheiro ou outros recursos.

Divulgado há alguns dias, um estudo elaborado conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontou que 49,6 milhões de brasileiros passam fome. De acordo com as entidades, o agravamento dramático da situação está relacionado com as consequências econômicas e sociais da pandemia da covid-19.

Todas as unidades do “Mercado Solidário do Unisocial” são montadas com a estrutura de um mercado comum, com bancadas, gôndolas, produtos setorizados e empacotadores, mas todos os produtos oferecidos são para a doação aos mais carentes. Nesta edição, 71,2 mil pessoas puderam levar para casa os alimentos e outros itens de primeira necessidade.

“O nosso objetivo é levar dignidade a essas famílias. Não proporcionamos somente uma cesta básica ou serviços sociais, mas também a oportunidade de que elas mesmas possam escolher os alimentos que mais necessitam”, explica Leandro Zangarini, responsável pelo Unisocial EVG no Brasil. “Há meses, muitos não possuem condições de entrar em um mercado e escolher o que precisam.”

As medidas sanitárias para evitar o contágio e a propagação da covid-19 foram rigorosamente observadas pelos 28,4 mil voluntários que trabalharam nesta edição do “Mercado Solidário do Unisocial”.

Mantido pela Igreja Universal do Reino de Deus desde 1980, o Unisocial EVG é um programa social que atua em comunidades carentes. O grupo tem por objetivo a melhoria das condições de vida da população marginalizada, além de levar informação para que conheçam seus direitos e deveres.

Além da doação de alimentos, o programa social oferece serviços gratuitos com profissionais voluntários, como advogados, médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, massagistas, cabeleireiros, manicures e maquiadores.

Em 2020, os 69,6 mil voluntários do grupo atenderam 1,8 milhão de pessoas.