No Zimbábue, no dia 26 de janeiro, o objetivo foi ajudar os albinos. Jabulani Mpofu é responsável pela Força Jovem Universal (FJU) no país e registra que, ali, essa minoria é estigmatizada: “infelizmente, há discriminação e mitos associados ao albinismo aqui. Ainda por cima, eles têm uma chance maior de sofrer com problemas de pele, inclusive ter câncer”.

Além de levar apoio emocional, a ação social recolheu e doou 146 loções de proteção solar, já que este público é particularmente sensível à radiação ultravioleta e, por isso, precisa muito do produto — que é caríssimo em todo o território.

Para realizar a doação dos protetores solares, a FJU visitou duas organizações zimbabuenses: a Albino Charit Organization, localizada na capital, Harare; e o The Noble Hands of Zimbabwe, na cidade de Bulawayo. Ambas as entidades cuidam dessas pessoas e receberam os voluntários de braços abertos.

Jabulani compartilha que três cidadãos que sofrem dessa condição morrem por mês no Zimbábue, sendo que a população é minúscula. As estimativas variam bastante: haveria de 10 mil albinos – segundo a FJU local – a 70 mil, conforme a Associated Press, dentro de um universo de 16 milhões de habitantes. Ele confirma, por fim, que o trabalho em favor dessa minoria continuará em seu país. A FJU, que realiza o projeto Uniforça mundo afora, somente no ano passado, beneficiou mais de 3,2 milhões de pessoas em todo o planeta.