Como duas peças de montar

O casal Armando Contre Júnior e Thais Neves Contre aprendeu como um casamento bem-sucedido funciona

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Quando se conheceram, em 2011, o empresário Armando Contre Júnior, de 44 anos, e a analista Thais Neves Contre, de 32 anos, tiveram “uma afinidade muito boa”, segundo Thais. “Com quase dois anos de namoro, decidimos nos casar”, afirma. O relacionamento era um porto seguro para ambos, até que, do quarto ao oitavo ano, “vieram os problemas de brigas, desentendimentos e desencontros”. Júnior, como é conhecido, diz que imaginava que se tratasse só de uma fase ruim: “achei que fosse algo temporário e fui deixando o tempo passar”.

A rotina de trabalho de Júnior fazia com que ele passasse dias longe de casa. “Isso foi nos distanciando”, detalha Thais. Envolvida com pessoas do trabalho, ela passou a dar mais atenção às amizades do que ao casamento. “Conheci um rapaz que, ao saber da minha situação, dizia que eu não merecia aquilo e que, se largasse meu casamento e ficasse com ele, saberia o que era ser feliz de verdade. De fato, cheguei a pedir o divórcio”, conta. Um dia, ao voltar do trabalho, Júnior se surpreendeu: Thais estava com as malas prontas.

Raio x

Para Júnior, dois ingredientes fizeram o casamento desandar. “Ao viajar para outras cidades a trabalho, eu voltava a cada 15 dias para casa e essas idas e vindas duraram em torno de dez meses. A Thais, por sua vez, começou a passar mais tempo com os amigos frequentando bares, festas, happy hours e más amizades que a levaram a querer uma vida de solteira. Eu, que tinha casado pela segunda vez para fazer dar certo, acabei fracassando.” Thais voltou para a casa da mãe e, um mês depois, foi morar com aquele rapaz. “No quinto mês, no entanto, passei a observar o buraco em que eu estava me afundando”, diz. Assim, esse envolvimento também chegou ao fim.

Nova chance

Ao pedir ajuda à ex-sogra, Thais chegou às palestras da Terapia do Amor. “Percebi que o maior problema estava dentro de mim e, com as palestras, me reconstruí, pois eu estava totalmente sem chão, me sentindo perdida. Com o passar do tempo, o amor que eu sentia pelo Júnior reapareceu. Comecei a mandar mensagens para ele como se não quisesse nada”, relata. Uma conversa foi puxando outra e, “com transparência e sinceridade um com o outro”, o relacionamento engatou, mas de forma diferente. Frequentando as palestras juntos, eles decidiram se casar pela segunda vez e oficializaram a cerimônia na Universal do Parque Paulistano, em abril de 2021.

Júnior explica que a nova chance surgiu de um entendimento. “Quando aprendemos que Deus é amor, entendemos verdadeiramente como amar a alguém. Foi assim que decidimos colocar um ponto final no que passou e começar, do zero, uma nova história”, revela. “Para ficarmos juntos, tivemos que nos moldar um ao outro e nos encaixarmos como uma peça de lego.” Curiosamente, o termo lego vem da junção das palavras “leg godt”, que significa “jogar bem” em dinamarquês. Já em latim, o termo significa “reunir”. Neste caso, para levar a melhor no jogo do amor, as prioridades precisam envolver Deus e um ao outro.

Terapia do amor

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Guilherme Branco