Como o excesso de vaidade pode levar a consequências irreparáveis
A britânica Nickie Murtagh queria ficar bronzeada, mas acabou enfrentando o câncer de pele
Anos de exposição ao sol para ficar bronzeada deixaram a britânica Nickie Murtagh com câncer de pele e um buraco na cabeça. Hoje ela dedica a vida a alertar sobre os riscos de exposição excessiva aos raios UV.
O que aconteceu:
- O informativo The Sun mostrou a história de Nickie Murtagh, de 37 anos, que aos 20 anos começou a tomar banhos de sol semanais sem a proteção adequada, para ficar bronzeada.
- Na reportagem ela disse ter ficado viciada na prática. Mas, em 2019, ela notou o aparecimento de uma mancha pequena que crescia com o tempo e um cisto no topo da cabeça. Ela ia ao médico, que não suspeitou de nada grave.
- Até que, em maio de 2018, Nickie foi diagnosticada com carcinoma basocelular, uma das formas mais comuns de câncer de pele.
- Ela passou por uma cirurgia para retirar o nódulo e o tecido cancerígeno. Além disso, um enxerto de pele foi retirado da coxa para cobrir o buraco na cabeça. Exames posteriores mostraram que ela estava livre do câncer.
- “Fiquei com uma cratera na cabeça. Estou sempre preocupada com o retorno (ao médico), pois o câncer de pele geralmente é recorrente. O medo é real e nunca desaparece”, confessou. Nickie também tem manchas (melasma) no rosto.
O que isso nos faz refletir:
- O exagero em busca de beleza, se encaixar em um padrão, agradar a si ou outros, têm feito parte da cultura da nossa sociedade. No caso de Nickie foi o exagero à exposição solar (e para piorar sem proteção). Para outras é o excesso de cirurgias, procedimentos, vitaminas, etc.
- O principal problema é que qualquer excesso, cedo ou tarde, trará consequências.
- A Bíblia traz uma definição do que a beleza significa: “Enganosa é a beleza e vã a formosura(…)” Provérbios 31.30
- Ou seja, “ela não é fundamental, não é uma virtude, não determina a felicidade do ser humano. E se a beleza natural e sem grandes enfeites é caracterizada como ilusória, o que diremos da artificial? Isso é um grito num alto-falante para um mundo que ama o belo, a elegância, a simetria, a perfeição das curvas, das formas, dos músculos, da pele, do cabelo… e que paga caro por isso”, reflete a escritora Núbia Siqueira.
- “Será que o excesso e o desequilíbrio não provam uma ausência latente no interior humano? Não estou dizendo que podemos todos ‘embarangar’ de vez e esquecer que temos um corpo a zelar. Mas aparência não é tudo na vida e não vale tudo para conquistá-la. A atração física tem o seu lugar num relacionamento, mas não pode ser a prioridade. Aparência pode ajudar a conquistar um trabalho, mas não o mantém. Tenhamos em alta prioridade os valores, pois eles não envelhecem, não enrugam e não embotam”, afirma.