Como se não bastasse um, ela precisava de dois transplantes para sobreviver

A insuficiência cardíaca e a hipertensão pulmonar colocaram em risco a vida de Vilma Maciel

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Em maio de 2020, a aposentada Vilma Correa Maciel, na época com 47 anos, começou a sentir falta de ar e cansaço, além de desmaiar constantemente e lidar com inchaços em todo o corpo. “Minha saúde começou a ficar frágil e comecei a depender dos meus familiares para tudo”, comenta Vilma. Natural de Macapá, capital do Amapá, ela recorreu a especialistas. “Me disseram, a princípio, que eu teria que realizar um ecocardiograma e uma tomografia para investigar o que estava causando esses sintomas e se era um problema no coração. Depois de fazer os exames, o diagnóstico foi de trombose venosa profunda, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca com necessidade de realização de transplante de coração e pulmão. Eu também estava com dor torácica e dispneia”, detalha.

Além dos transplantes, Vilma teria que realizar um cateterismo e procurar especialistas fora do Amapá e, por isso, ela foi para Belém, capital do Pará. “Lá, me deram o mesmo diagnóstico e as opiniões foram unânimes: eu precisaria dos transplantes para ter uma expectativa de vida melhor e, mesmo assim, ficaria dependente de medicamentos para o resto da vida. A minha reação foi de tristeza, choro e de muita revolta”, conta.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) “é uma condição rara e grave, sem causas definidas, que eleva a pressão sanguínea nos pulmões. O problema surge quando, por alguma razão, as paredes da artéria se tornam estreitas e rígidas, dificultando o fluxo sanguíneo”, descreve uma publicação do Hospital Israelita Albert Einstein. Quando isso acontece, o lado direito do coração (ventrículo direito) é obrigado a fazer mais força para compensar a situação. Com o passar do tempo, o ventrículo direito pode aumentar por causa do trabalho extra, condição que pode levar à insuficiência cardíaca direita. Dentre os sintomas que costumam surgir estão cansaço excessivo e progressivo, falta de ar, inchaço nos tornozelos, pernas e, eventualmente, no abdome, tontura e desmaios. A última alternativa para algumas pessoas com hipertensão pulmonar grave é o transplante.

Ela foi desenganada

Vilma seguiu em acompanhamento médico diário, além de entrar na fila de transplantes. A situação era tão grave que ela foi até aposentada. “De lá para cá, foram inúmeras consultas realizadas todos os meses. Também usei medicamentos para que meu sangue pudesse circular melhor, para atenuar os inchaços e para diminuir os sintomas de insuficiência cardíaca e pulmonar. Porém, mesmo usando os remédios corretamente, fui desenganada e, por não apresentar melhora, resolvi vir a São Paulo. Acompanhada de minha filha, procurei um hospital que atende somente pessoas com problemas cardíacos e pulmonares e lá me disseram que eu estava usando medicamentos errados. Fiquei internada durante cinco dias, passei por um procedimento delicado e fiquei muito debilitada”, relata.

Reviravolta

Foi durante essa luta que Vilma conheceu a Universal. “Eu já havia batido em todas as portas possíveis e minha última chance foi a Fé sobrenatural”, revela. Fazia oito meses que ela frequentava a Universal quando surgiu a oportunidade dela conhecer o Templo de Salomão, em São Paulo. Ela foi à Corrente dos 70, reunião que acontece às terças-feiras e é destinada à cura do corpo e da alma. “Quando saí de casa, tive certeza da cura e de que o poder de Deus se manifestaria”, afirma.

Foi o que ocorreu, pois Vilma teve a saúde restabelecida e esclarece como está hoje: “posso fazer tudo que eu não podia, como correr, subir escadas, cumprir os afazeres domésticos e até tomar banho sozinha. Estou saudável e a minha saúde foi restaurada, para honra e glória do Senhor Jesus. Posso afirmar que vivi um milagre, pois não tinha mais expectativa nenhuma de vida. Foi por meio do Senhor Jesus que recebi minha vida de volta. Os médicos disseram que eu não precisaria mais realizar os transplantes e, surpresos com a minha recuperação, mencionaram que a explicação para o que aconteceu foi que um anjo muito forte me protegeu, mas eu disse que foi o meu Deus que tinha me curado. Para mim, a Fé é crer e ter certeza que vai acontecer, porque, a partir do momento que me lancei de corpo, alma e espírito, o milagre desceu sobre minha vida. Eu continuo participando, todas as semanas, da Corrente dos 70 e essa atitude me aproxima cada vez mais de Deus. É Ele Quem me dá vida, força e ânimo. Aos olhos humanos não existia mais jeito para mim, mas Deus fez tudo novo”, garante.

Cura pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Guilherme Branco e Cedidas