O ano de 2024 já está batendo à porta e teremos 12 meses pela frente. Quais são os seus planos para o próximo ano? Uma pesquisa divulgada neste mês pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontou que o brasileiro está mais otimista em relação ao futuro e tem desejos ousados a conquistar.

Entre as 2 mil pessoas ouvidas nas cinco regiões do País, 31% declararam que querem comprar um imóvel. Outro grupo (25%) afirmou que a prioridade será fazer aplicações bancárias, enquanto uma parcela menor (21%) tem como principal objetivo reformar a casa. Claro que a lista de metas não para por aí e também foram citados fazer cursos, viajar, comprar um carro e, por fim, adquirir um eletrodoméstico e/ou eletrônico.

Não foram mencionados na pesquisa, mas, com certeza, emagrecer e praticar uma atividade física entrarão na lista de muitas pessoas.

Fazer planos para o ano vindouro é um bom hábito, explica a psicóloga Donzilia do Rosário Aveiro. “Quando a pessoa faz planos e estabelece objetivos, ela tem um direcionamento, um foco, e sabe aonde quer chegar. O planejamento é muito importante para não acabar se frustrando e ele gera também uma motivação. Chegar aonde a pessoa planejou traz satisfação e ânimo para continuar evoluindo e trabalhando para obter resultados melhores e maiores”, diz.

Porém, não basta ter uma lista de metas, objetivos ou desejos. Para que 2024 seja diferente do ano que está prestes a terminar é necessário avaliar o que precisa ser mudado. Nesse grupo podem constar também atitudes, comportamentos e até mesmo pensamentos. Afinal, o ano é construído por meio das escolhas que fazemos dia após dia.

Sair do piloto automático também é uma dica importante para quem quer atingir resultados diferentes. “As pessoas se sentem frustradas ao perceberem que o ano passou muito rápido e que, ao final dele, não conseguiram fazer tudo que desejavam, talvez por falta de tempo, de dinheiro, de priorização de objetivos, etc. Não é somente planejar, mas sempre rever as suas metas e o que precisa ser mudado”, comenta Donzilia.

FIM DE UM CICLO
É fato que, sem a mudança de atitudes, a virada do ano será apenas a troca da página do calendário. Por isso, antes de fechar 2023, é essencial refletir sobre o ano e analisar tudo que foi bom e o que poderia ter sido diferente. “Não leve traumas do passado para o próximo ano. Você deve abandonar as frustrações. O recomeço é sempre muito vantajoso e, por isso, tente sempre olhar o lado bom. Tenha sempre bons pensamentos, como ‘eu posso’, ‘eu consigo’. E, usando a fé inteligente, você saberá como deve reagir. Não se critique. Se algo não deu certo, comece a fazer diferente agora. Além disso, colocar Deus na frente dos seus planos e confiar que Ele o direciona fazem toda a diferença”, conclui a psicóloga.

NOVA ROTA

Saber aonde quer chegar é uma tarefa considerada simples, mas a grande questão é: como chegar lá? Como suportar o processo, as dificuldades e os desafios que surgem no meio do caminho? Como vencer o medo e as dúvidas e manter a motivação em alta?

Muitas pessoas recorrem a superstições e simpatias nesse período para alcançar o sucesso. Há quem acredite que a cor da roupa usada na virada do ano tem o poder de atrair sorte, assim como pular sete ondas e comer lentilhas. Apesar de muito populares, os resultados desses rituais não são vistos, já que depender da sorte é também uma forma de contar com o azar.

“É muito comum ouvir as pessoas falando ‘ano novo, vida nova’, mas sabemos que uma mudança no calendário por si só não vai trazer nenhuma alteração à vida de ninguém. Se a pessoa não está satisfeita com o que tem colhido, não adianta reclamar, ela tem que mudar a semente. Então, um ano diferente depende de atitudes diferentes, afinal, ninguém pode ter vida diferente fazendo as mesmas coisas”, diz o Bispo Adilson Silva.

A Vigília da Virada na Igreja Universal, que é a proposta de oferecer a Deus os primeiros minutos do ano, demonstrando a importância do Criador na vida de cada um, se insere nesse contexto. “Diferentemente do que muitos pensam, não é uma questão de superstição. A ação não significa que romper o ano na igreja traz energias boas ou sorte. Na verdade, virar o ano na Presença de Deus também é uma forma de dízimo. O dízimo não se limita a valores financeiros, mas significa tratar Deus como primeiro em tudo. De manhã, por exemplo, Jesus tem que ser nosso primeiro pensamento e a primeira pessoa com quem falamos. Se fazemos isso no início de um dia, imagine no início de um ano”, explica.

É essa consciência e essa sinceridade que fazem toda a diferença no ano e na vida da pessoa. “Quando nós colocamos Deus antes de tudo, quando o tratamos como primeiro em nossa vida, obviamente o Espírito Santo vai reagir à nossa ação. E, se eu faço de Deus o primeiro na minha vida, eu serei primícias para Deus também. Deus trabalha com reciprocidade. Então, vale a pena abrir mão de qualquer outro compromisso para priorizar estar na casa dEle”, finaliza.

Veja no quadro acima como participar da Vigília da Virada e começar o ano de 2024 com a vida nas mãos do Único capaz de levar aqueles que creem à verdadeira felicidade e realização.