Como você continua se o seu cérebro parar?
Veja se você está focando no que é certo para não se sobrecarregar
Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente publicada na revista científica britânica Nature, o uso excessivo dele pode levar inclusive à morte. Nesse estudo, os pesquisadores analisaram o tecido cerebral do banco de doação de indivíduos na faixa etária de 60 a 70 anos e de pessoas que viveram mais de 100 anos e perceberam que aqueles que morreram antes de completar 80 anos apresentavam no cérebro níveis mais baixos da proteína “REST”, responsável por absorver os genes que estão envolvidos na atividade cerebral. Essa proteína já foi apontada como uma forma de proteger a pessoa da doença de Alzheimer, por exemplo.
Embora as pesquisas em relação à atividade cerebral continuem progredindo, já se sabe que sobrecarregar o cérebro pode desencadear um distúrbio emocional com indícios de exaustão extrema, chamado síndrome de Burnout (o termo significa esgotamento). A doença é caracterizada por sintomas de estresse, resultantes de situações de trabalho desgastante e que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
A estimativa é que ela atinja mais de 33 milhões de brasileiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o estresse gerado no âmbito profissional ou acadêmico não deve ser confundido com o causado por situações pessoais, mas, no primeiro semestre de 2019, diante da gravidade do problema, que é mundial, o oficializou como uma síndrome crônica.
Síndrome de Burnout
De acordo com a psiquiatra Helena de Castro, é preciso ficar atento a alguns sinais para identificá-la. “Ela envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como cansaço excessivo, dor de barriga e tonturas. A falta de vontade de sair da cama ou de casa e o estresse, quando se tornam constantes, podem indicar o início da doença. Geralmente, os sintomas surgem de forma leve, mas a tendência é que piorem com o passar dos dias. O estado físico e o mental se rendem à exaustão e entram em colapso”, explica.
Helena acrescenta que podem ser notados ainda outros sinais como dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso, de insegurança, de negatividade constante, de desesperança e de incompetência, além de mudanças repentinas de humor, isolamento, fadiga, pressão alta, dores musculares e alterações nos batimentos cardíacos.
A psiquiatra afirma que muitas pessoas, diante desses sintomas que são comuns a outras doenças, acabam subestimando o problema. “Elas acham que pode ser algo passageiro e muitas não buscam ajuda médica por não saber ou não conseguir identificar todos os sintomas e acabam negligenciando a situação. Contudo não sabem que algo mais sério pode estar acontecendo”.
Enxurrada de informações
Além do apoio especializado é preciso buscar o discernimento para filtrar o que realmente é importante. Quando as pessoas se deixam levar pela enxurrada de informações podem estar abrindo a porta para doenças como a síndrome de Burnout.
Certamente não é fácil conciliar as responsabilidades do trabalho, da família e dos estudos e ainda se manter íntegro e pleno. Nessa hora, com a mente sobrecarregada, fica até difícil meditar na Palavra de Deus e é impossível ouvir o que Deus tem a lhe dizer.
Por isso, policiar-se é mais do que necessário para separar o joio do trigo e absorver apenas o que contribui para o seu bem-estar mental, físico e espiritual. Faça esse exercício diariamente em relação ao consumo de tudo o que ocupa a sua mente, mas que não tem nenhuma utilidade prática na sua vida.
Caso esteja passando por um problema como esse, alie o tratamento médico ao exercício da Fé. A Universal tem reuniões específicas para a cura de doenças do corpo e da alma. Para saber os horários e os endereços mais próximos de você, acesse universal.org/localizar.