Como você crê em Jesus?

Apenas dizer que acredita no Salvador não é garantia de tê-Lo em sua vida nem de Salvação. Saiba qual é a verdadeira crença e como viver por ela

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Ser cristão e dizer “eu acredito em Jesus” tem se tornado algo normal na sociedade e considerado até mesmo uma forma de “status” perante outras pessoas. No entanto o que muitos não sabem é que provavelmente estão acreditando no Salvador da maneira errada.

Em edição recente do programa Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso deu uma explicação para esse tema. Durante o programa, o Bispo refletiu sobre a percepção que tem de as pessoas estarem, a cada dia, inventando novas formas de crer no Senhor Jesus – muitas delas errôneas e algumas até mesmo influenciadas pelo próprio diabo.

Em sua explanação, o Bispo destaca a passagem bíblica contida em Apocalipse 3.20: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo”. O Bispo salientou que esse versículo demonstra que apenas crer em Jesus não é o suficiente. “É necessário avaliar a forma que você tem conduzido sua crença e sua fé em Jesus, pois, se não crer como está nas Escrituras Sagradas, não adiantará”.

O que diz a Bíblia?
A Palavra de Deus deixa claro que há apenas uma forma correta e eficaz de crer em Jesus e uma das passagens que a refletem é a de Lucas 10.27: “amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.

Ou seja: não basta dizer que crê em Jesus, é preciso que você empenhe todo o seu ser nisso, o que envolve fundamentalmente seguir os Seus passos e Seus ensinamentos. Muitos pensam que estão salvos apenas porque acreditam que Jesus existe, mas isso não é verdade – aliás, até o diabo acredita que Jesus existe.

“A única forma correta de crer é você abrir ‘a porta da sua casa’ e aceitar que não agirá mais do modo que quer, mas dará a Jesus a liberdade de fazer conforme a Sua vontade. Essa é a verdadeira forma de crer em Jesus. O resto é enganação e, por isso, você precisa avaliar como crê e se, de fato, essa é a forma que vai levá-lo aonde você quer ir”.

Na página ao lado estão as maneiras erradas de crer em Jesus que o Bispo Renato destacou. Será que você se enquadra em alguma?

4 formas erradas de crer em Jesus

Agora que você compreendeu qual é a única forma de crer em Jesus, entenda as maneiras erradas que as pessoas têm usado quando dizem que creem nEle. Leia-as e se avalie

Histórica
“A forma histórica é você reconhecer que Jesus existiu, foi um homem bom, bom mestre, ensinou coisas legais e até fez milagres. Mas essa consideração é comparável com Napoleão Bonaparte ou o filosofo Sócrates, que também viveram há muitos anos. Ou seja, você acredita em uma figura histórica que pouco tem a ver com você hoje. Sendo assim, leu e sabe sobre Ele, mas ‘vida que segue’. E essa é uma forma que muitas pessoas, inclusive de outras religiões, creem em Jesus.”

Religiosa
“Essa forma talvez seja influenciada por uma figura de gesso, que supostamente simboliza Jesus, por uma imagem, um filme de Jesus ou talvez por uma religião que apresentou um Jesus conforme as crenças dela. Eu era uma dessas pessoas que criam em um Jesus pálido, dos olhos azuis, que estava em um quadro ou em uma imagem em uma igreja. Era um Jesus que me trazia sensações religiosas, mas que era pouco relevante para mim, que não acrescentava nada à minha vida enquanto eu tinha que fazer o que a religião me pedia.”

Do jeito que o diabo gosta
“A Bíblia, em Tiago 2.19, afirma que o diabo também crê em Deus e mesmo assim continua sendo demônio. Então, como é crer como o diabo? É simplesmente crer e não fazer nada a respeito. É crer em Jesus e não se preocupar com o que Ele falou, ensinou ou quer. E, provavelmente, seguir o que você gosta ou quer – e normalmente isso é o contrário do que Jesus ensinou. Vemos que muita gente tem vivido e crido como o diabo gosta, inclusive dento das igrejas.”

Do outro lado da porta
“É um crer em Jesus a distância. A pessoa talvez até vá à Igreja, dê oferta ou procure ser uma pessoa boa, seguindo os princípios de um bom cristão, mas, em seu interior, ela não quer a interferência de Jesus nem quer abrir a porta de sua vida para Ele. Afinal, quando abrimos a porta para Ele, e Ele senta à mesa, existem conversas difíceis e necessidade de mudanças de comportamento. Então, quando a pessoa entende que entregar a vida a Jesus terá um grande impacto, ela prefere manter Jesus do outro lado da porta, falando com Ele ‘pela fechadura da porta’, principalmente quando precisa de ajuda.”

 

 

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: olaser/getty images