Conae 2024 pautou os novos rumos da educação brasileira com doutrinação ideológica
O documento apresentado servirá como base para o Plano Nacional de Educação 2024-2034. Entenda
A Conferência Nacional de Educação (Conae), que aconteceu no final do mês de janeiro, propôs um novo Plano Nacional de Educação, que traz temas controversos, fortalecendo a ideologia de gênero nas escolas.
Entenda:
A Conae 2024 fez uma avaliação sobre suas próprias perspectivas para estabelecer os novos rumos da educação, que terá vigência em todo território nacional, por 10 anos.
No entanto, o que marca as questões trazidas nesse documento contém visões ideológicas com viés esquerdistas, como ideologia de gênero nas escolas e pautas sindicais como o piso salarial de professores. Além disso, o próprio regimento da conferência dificultou o diálogo com quem pensava diferente.
Inclusive, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Educação sem Doutrinação Ideológica (FPDEDI) publicou uma nota de repúdio sobre o documento, denunciando que a Conae deveria ter ouvido pais, professores e grupos sérios de profissionais do ensino e tratar demandas reais da educação brasileira, que, afinal, possui os piores indicadores de qualidade de ensino entre vários países.
- “Não passou de um evento político partidário da esquerda. O conteúdo [exibido] e o teor das exposições da Conferência apresentaram um viés totalmente doutrinário e deixaram clara a pretensão de implementar um projeto político ideológico em todas as escolas do país, indistintamente”, explicou o presidente da Frente, deputado Gustavo Gayer (PL-GO).
Clique aqui para ter acesso ao documento completo da Conae 2024.
O que analisar:
Durante a conferência, também foram expostos e debatidos assuntos que tratam de “ódio à família tradicional, à fé cristã e aos valores milenares que formaram nossa sociedade judaico-cristã, ao desenvolvimento industrial e ao agronegócio”.
- “A Conferência ignorou a trágica realidade do sistema de ensino nacional, responsável pelo analfabetismo funcional que já atinge mais de 20% da população brasileira, as últimas colocações em qualidade de ensino nas quais nosso país se encontra e, principalmente, não mencionou a realidade de alunos portadores de necessidades especiais e suas respectivas demandas como sendo a verdadeira forma de inclusão, mas tratou, como prioridade, a “inclusividade” voltada para questões de pautas LGBTs, além de combater a liberdade de ensino domiciliar, o homeschooling“, declarou a nota da FPDEDI.
O que você precisa saber:
O material trazido pela Conae servirá como base para o projeto de lei que o Ministério da Educação (MEC) enviará para votação no Congresso Nacional, a fim de transformar em lei, como Plano Nacional de Educação, com vigência nos próximos 10 anos.
Ou seja, tudo que estiver nesse plano deverá ser adotado como obrigatoriedade por todas as instituições de ensino, seja pública ou privada. Por isso, a importância da conscientização cidadã para cobrar dos seus representantes, vereadores e deputados, um posicionamento de acordo com seus princípios.
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