Todo segundo domingo de fevereiro se comemora o Dia Mundial do Casamento. Em 2022, a data caiu no dia 13 último. Esta é uma homenagem ao matrimônio como meio de fundação da família e de união da sociedade.

Contudo, muitas pessoas não lembram desta data com tanta alegria. Apesar do número de divórcios ter caído 13,6% em 2020, se comparado com 2019, os especialistas não acreditam que isso tenha a ver com uma mudança comportamental dos brasileiros.

“Essa queda expressiva pode ser explicada pelas dificuldades na coleta dos dados (…) durante a pandemia. Também não há certeza de que a produção de sentenças dentro das varas continuou a mesma com o isolamento social. Muitos processos podem ter sofrido atrasos nesse período, o que pode ter ajudado a reduzir o número de divórcios em 2020. Foi um ano atípico”, disse, em nota, a gerente das Estatísticas do Registro Civil, Klívia Brayner.

O Brasil teve 331,2 mil divórcios em 2020, o menor número desde 2015, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse universo, praticamente a metade (49,8%) das separações aconteceu entre casais que estavam há menos de dez anos juntos. Esses números revelam, na verdade, que os matrimônios estão durando menos.

Consequências do divórcio

O divórcio parece ser visto como uma resposta para todas as dificuldades na relação. Certamente, um fator que colabora para isso são as notícias de tantas celebridades se separando a todo instante.

Mas, os professores da Escola do Amor, Renato e Cristiane Cardoso, não veem o divórcio dessa forma. Na verdade, essa escolha tem sérias consequências que afetam as pessoas em muitos aspectos.

“Imagine rasgar a própria carne. Isso é o divórcio. Causa feridas profundas e difíceis de cicatrizar, e violenta os que o sofrem. O casamento foi idealizado para que houvesse uma fusão e o surgimento do terceiro elemento, com a intenção de nunca ser revogado”, explica Renato, no livro “Casamento Blindado”.

Assim, a maioria das pessoas sofre depois do divórcio e precisa saber o que ele traz para avaliar se é a melhor decisão. O casal de professores abordou este assunto durante o programa “Escola do Amor”.

Fatores como solidão, frustração, recomeço e dificuldade em crer (tanto em si como nas pessoas) passam a fazer parte da rotina. E, quando há filhos, o casamento nunca acaba, pois você continua lidando com a pessoa.

O melhor é lutar

Renato e Cristiane concordam que antes de haver a separação, o melhor é o casal escolher mudar suas atitudes e investir em salvar a relação.

“O melhor é que o divórcio não aconteça, que ambos trabalhem para que o casamento não acabe, nem fique infeliz. Essa opção existe, muitas pessoas conseguem salvar o casamento fazendo a coisa certa”, comenta Renato.

Assista ao programa na íntegra no vídeo abaixo:

Além disso, você também deve participar da palestra da Terapia do Amor, que acontece toda quinta-feira, no Templo de Salomão. Os horários são 10h, 15h e 20h.

Ademais, você também pode ir à Universal mais próxima. Encontre o endereço aqui.