Construção quer “unir” religiões
A "Casa da Família Abraâmica" deve ser inaugurada em 2022. Apontamos para o fim dos tempos?
Um imenso parque traz em seu centro três construções em forma de cubo. Cada uma delas representa uma religião (trata-se de uma mesquita, uma igreja e uma sinagoga) e elas servirão como um local de culto para os visitantes.
Parece ser algo difícil de se imaginar (reunir pensamentos diferentes em um mesmo lugar), mas a obra já possui 20% de sua estrutura e a inauguração está prevista para 2022. O nome do local é Abrahamic Family House (Casa da Família Abraâmica), de acordo com o site do Vaticano, e foi inspirado no “Documento sobre a Fraternidade Humana de 2019” (você pode conferir o texto na íntegra aqui). Ele está situado na Ilha Saadiyat, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
A ideia traz mensagens de “um mundo melhor” em que o intuito é um apelo pela paz e a união de religiões em prol da cooperação e da tolerância.
“A Casa da Família Abraâmica será um farol de compreensão mútua, coexistência harmoniosa e paz entre pessoas de fé e boa vontade”, diz o site oficial da instituição.
O irônico disso tudo é que nos Emirados Árabes as construções não podem ter uma cruz cristã no lado de fora, ou seja, a intolerância no espaço aconteceu antes mesmo do projeto começar.
Confira no vídeo abaixo o projeto idealizado:
Caminhamos para o fim?
Para quem conhece os anúncios apresentados no livro bíblico de Apocalipse, notícias que trazem como tema “paz mundial”, “ecumenismo” e “um futuro melhor por meio de um líder político” logo acendem o alerta para os sinais do fim dos tempos.
O motivo é que a Bíblia deixa claro que a última geração desta Terra será enganada pelo anticristo, pelo falso profeta e todo o sistema político-econômico que os cercam.
Primeiramente, em Apocalipse 6, vemos que o anticristo é descrito como o cavaleiro do cavalo branco que possui um arco sem flechas. O símbolo por trás deste personagem que o apóstolo João viu é simples: o arco é um instrumento militar usado para vencer batalhas (algo que aponta para as conquistas políticas do anticristo), porém, ele não tem flechas e vem montado sobre um cavalo branco (fazendo uma referência para o crescimento por meio do discurso de paz, união e diplomacia). O cavalo também representa a força e a velocidade com que esses eventos vão acontecer.
A Bíblia também explica que ele instalará um sistema político-econômico global, em que ninguém poderá comprar ou vender sem a sua “marca” (Apocalipse 13).
Leia também: 3 fatos sobre a “marca da besta”, em Apocalipse
Porém, o anticristo não virá sozinho, ele será apoiado pela figura do falso profeta (Apocalipse 13.12-14), também conhecido como “besta que emerge da terra” (Apocalipse 13.11) ou a “segunda besta” (Apocalipse 16.13).
No livro “A terra vai pegar fogo“, o Bispo Renato Cardoso observa: “A verdade é que quem controla a economia e a religião, controla o povo. Satanás sabe disso e, no fim dos tempos, continuará usando a união desses poderes para conseguir o que deseja. O relacionamento entre as duas bestas (o anticristo e o falso profeta) será como um pacto entre o governo e a religião oficial”.
Estudo do Apocalipse
Se você deseja saber mais detalhes sobre o fim dos tempos segundo a Bíblia, acompanhe a série “Estudo do Apocalipse“, disponível na plataforma Univer Vídeo.
Você também pode adquirir o seu exemplar do livro “A Terra Vai Pegar Fogo“, de autoria do Bispo Renato Cardoso, que explica versículo a versículo deste livro bíblico.