Conteúdos falsos ou distorcidos espalham desinformação em meio à pandemia de COVID-19
A disseminação delas se dá, principalmente, por meio de redes sociais e chega facilmente às pessoas que ainda as compartilham, muita vezes, sem nem sequer checá-las
Em meio à pandemia do novo coronavírus, as fake news continuam surgindo em vários âmbitos. Elas possuem um grande poder viral, ou seja, se espalham rapidamente. A disseminação delas se dá, principalmente, por meio de redes sociais como Twitter, Facebook e WhatsApp. Chegam facilmente às pessoas que ainda as compartilham, muita vezes, sem nem sequer checá-las.
Levantamento realizado pela União Pró-Vacina, grupo de instituições ligadas à Universidade de São Paulo – Polo Ribeirão Preto, identificou aumento de 383% em postagens com conteúdo falso ou distorcido envolvendo a vacina contra COVID-19. O dado revela que a desinformação sobre o assunto quase quintuplicou entre 1º de maio e 31 de julho desse ano. Os picos da disseminação coincidem o anúncio de uma parceria à produção da vacina e os primeiros testes no País.
O Brasil, além de enfrentar a pandemia, confronta também uma demanda de fake news. Além disso, a saúde é um dos principais temas abordados por conteúdos distorcidos, como as falsas notícias sobre alimentos que curam ou previnem o novo coronavírus. Exemplos relatados no site do Ministério da Saúde, que, por sua vez, criou um canal para combater essas fake news.
O órgão disponibilizou um número de WhatsApp para que a população envie mensagens com conteúdos virais, com imagens ou textos, para serem apurados pelas áreas técnicas e esclarecidos, se falsos ou verdadeiros. O número é o (61) 99289-4640 e o horário de atendimento é de 2ª a 6ª feira (exceto feriados), das 10h30 às 12h e das 14h às 18h.
Combate às fake news
Essa onda de desinformação apresenta-se muito perigosa. Pois, mesmo com os diversos alertas, muitas pessoas ainda não filtram notícias falsas das verdadeiras. E os prejuízos resultantes disso podem custar vidas. A exemplo do que aconteceu em março último, no Irã, quando cerca de 44 pessoas morreram após ingerirem álcool adulterado, acreditando que isso ajudaria no combate à doença. Ou, ainda dos golpes virtuais que conseguem roubar dados pessoais e bancários dos internautas mais desatentos.
Ao longo dos anos, as fake news também têm sido utilizadas como uma tática muito comum contra a Universal. Recentemente, uma falsa propaganda, em um site de comércio eletrônico, vendia uma embalagem de cotonetes, supostamente ungida pelo Bispo Edir Macedo. Por meio desses episódios, é possível perceber o quanto a desinformação pode ser extremamente danosa. O que também vem desencadeando um movimento crescente para combatê-la.
Todos esses casos comprovam que é preciso estar atento às falsas notícias que, todos os dias, são criadas e espalhadas por meio da internet. Pensando em combater a disseminação das fake news sobre a Universal foi criado o blog “Mitos e Verdades”. Acesse e acompanhe o conteúdo. Ademais, ao se deparar com qualquer falsa informação contra a Universal ou falso produto sendo comercializado em nome da Igreja, denuncie pelo e-mail unicom@universal.org.br.