Recentemente, voluntários do grupo Universal nos Presídios (UNP) se reuniram para promover, pela primeira vez, a ação “Corrente do Bem UNP”, na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, município do estado de São Paulo. O momento alcançou mais de 700 detentas.

Por que isso foi importante:

O objetivo principal do evento foi levar a Palavra de Deus às detentas e por meio desta mensagem de fé despertar, em cada uma delas, a consciência de que tudo é possível.

Sobre o evento:

• O momento contou com atendimento de assessoria jurídica e de saúde, com equipes da área de enfermagem, médica e oftalmológica;
• Após as avaliações oftalmológicas, foi feita a doação de óculos de grau às pessoas com comorbidade visual;
• Ademais, todas as pessoas presentes puderam acompanhar uma palestra sobre importantes cuidados e prevenção de doenças da mulher;
• Durante o momento, também foram entregues kits de higiene pessoal, contendo rolos de papel higiênico; absorventes; barbeador; sabonete; creme dental e escova de dentes;
• Foram distribuídos exemplares do livro “A Luz do Presidiário”, de autoria do Bispo Edir Macedo;
• Ainda no dia, foi preparado um café especial.

Grande oportunidade:

Além de toda estrutura oferecida às detentas, na oportunidade, elas foram beneficiadas com o início da turma do curso de panificação. As aulas durarão cerca de oito semanas e todo material, apostilas e acessórios serão oferecidos pelo próprio grupo UNP. A iniciativa visa dar a oportunidade de uma profissão para exercer quando estiverem em liberdade, proporcionando a ressocialização delas na sociedade.

Responsável pela ação:

• “Deus não está indiferente a elas, pois já estão ali pagando pelos delitos cometidos e deferidos pela lei. Assim, ali mesmo, elas podem começar uma nova fase na vida”, comentou o Pastor Clodoaldo Rocha Oliveira, responsável pelo trabalho evangelístico do UNP em todas as unidades prisionais do Brasil.
• “As ações sociais são apenas um apoio a quem tanto precisa. A ideia de levar o profissionalismo é que não precisem depender da prática de crimes para ter sustento”, explicou o Pastor.
• “Vale salientar que na maioria das vezes, por serem mulheres, elas acabam sendo abandonadas pelo companheiro. Existem casos que a família não quer mais saber da pessoa. A relevância de fazê-las se sentirem acolhidas pelo grupo UNP é o início para levantar a autoestima. Foi um dia, de fato, especial para elas”, disse.

Depoimento de quem esteve presente:

• “Levamos para dentro do presídio a Palavra de Deus, que é o amor. Lá, muitas pessoas se sentem abandonadas, sozinhas e sem apoio de ninguém. Abraçamos a causa delas, mostramos que elas não estão sozinhas e que para a vida delas tem jeito sim”, destacou a voluntária Valenska Julio.

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Anote:

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