Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, conseguiram identificar a maneira como o vírus COVID-19 age no corpo humano. Com esse avanço, foram capazes de localizar, pelo menos, duas substâncias capazes de atacar o vírus.

Esse é um avanço muito importante no combate à pandemia, tendo em vista que, agora, os pesquisadores poderão testar remédios já existentes para buscar a cura. Caso fosse necessário iniciar a pesquisa e produção de um remédio desde o início, essa droga poderia demorar até 10 anos para chegar à população.

Outro grupo de pesquisadores que deu passo importante nessa guerra contra a pandemia foi o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). Os especialistas foram capazes de diferenciar as células saudáveis das células infectadas.

Essa é uma descoberta que também possibilita o teste de drogas já existentes no combate à doença. O laboratório da USP tem capacidade para testar até quatro mil substâncias por semana.

Assista à reportagem especial da Record TV sobre o assunto:

Avanços no Amazonas

Já o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) divulgou na noite do dia 8 de abril que  agora há uma versão nacional dos kits de teste rápido para Coronavírus.

Conforme o gestor do CBA Fábio Calderaro declarou à imprensa, um teste criado e produzido no Brasil é mais eficaz:

“A cada novo país o vírus sofre mutações e vai se adaptando. Os kits diagnósticos produzidos com anticorpos e antígenos importados podem ter baixa sensibilidade de detecção no Brasil, uma vez que não são adaptados à nossa realidade viral”.

A informação chega poucos dias após um grupo de pesquisadores israelenses divulgarem a descoberta de uma vacina que pode proteger contra o Coronavírus. Clique aqui e saiba tudo a respeito.