Os ataques e perseguições aos cristãos na Nigéria continuam e se intensificam com o passar do tempo. Na última semana, um segurança cristão foi morto, enquanto um pastor foi sequestrado no centro do país.

Atualize-se rapidamente:

• Um membro de uma igreja cristã, chamado James Ngyang, foi morto no ataque à residência do pastor Bung Fon Dong, enquanto o mesmo foi sequestrado e sua esposa ferida.
• Fontes acreditam que os ataques foram feitos pelos terroristas Fulani. Eles fazem parte de um grupo radical nigeriano, que se autointitulam Fulani, mas não representam o real povo Fulani da África.
• “Atiradores armados que acreditamos serem terroristas Fulani invadiram a residência do presidente do Conselho da Igreja Regional, por volta das 22h, atiraram e feriram a esposa do pastor e mataram James Ngyang, um membro da igreja e funcionário da segurança, antes de levarem o pastor à força”, contou Danjen Bagu Gang, um dos sobreviventes, ao Morning Star News.
• Um líder comunitário da região afirmou que assassinatos e sequestros recentes estão acontecendo nas aldeias de Kutara, Rafin Daji, Paikon Bassa, Guridi e Adagba.
• “Não são mais rumores, mas um fato de que há um grave estado de insegurança em muitas partes e áreas de vilarejos da capital do país (Território da Capital Federal-Abuja), com o Conselho da Área de Abaji não sendo uma exceção”, disse o líder comunitário da área, Alhassan Isah.

O que você precisa saber:

• A Nigéria ocupa atualmente o sétimo lugar entre os piores países para se viver como cristão, de acordo com a lista da organização Portas Abertas. Em 2021, o país estava em nono lugar.
• Ainda em 2021, a Nigéria liderou entre os países de todo mundo, onde mais cristãos foram mortos por sua fé. Entre 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021, 4.650 cristãos foram mortos, enquanto 3.530 morreram no ano anterior, de acordo com informações da Portas Abertas.
• O número de cristãos sequestrados também foi maior na Nigéria, com mais de 2.500, acima dos 990 do ano anterior.
• Quanto ao número de igrejas atacadas no país, a Nigéria ficou atrás apenas da China, com 470 casos, segundo o relatório da organização.

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