Em Paris, onde acontece as Olímpiadas, um grupo de cristãos foram presos na última segunda-feira (05), por protestarem contra o desrespeito à fé cristã durante a abertura dos jogos.

O que aconteceu:

Os Jogos Olímpicos têm sido palco de manifestações públicas de fé de atletas cristãos, que agradecem e glorificam a  Deus por suas vitórias.

Por outro lado, logo na cerimônia de abertura, o cristianismo foi zombado em uma paródia do quadro da Santa Ceia – performada por dançarinos e drag queens.

Mesmo a porta-voz de Paris 2024, Anne Descamps negando a intenção de desrespeitar os cristãos e o cerimonialista e diretor criativo, Thomas Jolly, afirmando que não fez uma piada da “Última Ceia”, grupos religiosos como o CitizenGO (grupo de defesa conservador sediado em Madri, que se envolve em ativismo por meio da circulação de petições online) destacam que a apresentação foi, sim, uma zombaria ao Cristianismo.

E foi exatamente por protestar contra isso que seis cristãos foram presos em Paris, ao andarem em um ônibus que trazia a mensagem “Parem os ataques aos cristãos”, com imagens da abertura dos jogos.

O que você precisa saber:

Ele fazem parte da equipe do CitizenGO. “O que acontece se ficarmos em silêncio? Nossa fé, nossos símbolos cristãos, se tornarão uma paródia permanente promovida por lobbies queer, LGBTI e trans, apoiados por nossos líderes globalistas e pela esquerda internacional”, diz a petição online, que já acumulou mais de 387.000 assinaturas até quarta-feira (07).

“Esta foi uma paródia deliberada e cruel humilhando nossas crenças mais queridas como cristãos — eles sabem que somos um alvo fácil. E até que os paremos, eles continuarão fazendo isso. Isto é sobre defender nossa fé e garantir que tais palavrões descarados nunca sejam repetidos. Não podemos permitir que eles profanem nosso Senhor Jesus Cristo com tais obscenidades. Se permanecermos em silêncio, estaremos enviando uma mensagem de que tal desrespeito é aceitável”, continuou a petição.

O que analisar:

De acordo com relatos da CitizenGO, os membros da equipe teriam sido presos em condições grosseiras, revistados e até proibidos de ligar para seus advogados ou de ter acesso à água.

Em comunicado à imprensa do fundador da CitizenGO, Ignacio Arsuaga, afirmou que o ônibus estava circulando por Paris desde as 9h sem incidentes, quando a polícia francesa o cercou e o parou sob a mira de uma arma, prendendo os seis manifestantes e o motorista do ônibus por volta das 19h.

Nas redes sociais, o CitizenGO também publicou imagens do ônibus sendo escoltado pela polícia para fora de Paris após as prisões.

“Eles são valentões tirânicos e anticristãos. É absurdo”, disse CitizenGO.

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