Culto à morte

Não é de hoje que o ser humano costuma exaltar o fim da vida, de várias maneiras. Veja

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As pessoas geralmente têm um misto de medo e curiosidade quando se fala em morte. O tema, para muitos, envolve mistério, uma vez que nutrem dúvidas em relação ao que acontece quando o corpo perde o fôlego da vida.

Enquanto alguns fogem do assunto, outros correm para o outro extremo, e chegam a exaltar a morte ao colocá-la como objeto de culto, arte e até mesmo decoração. Como no Ossuário de Sedlec, na República Tcheca, um dos mais famosos do mundo. Na pequena capela católica, os ossos são parte da decoração, como mostra o castiçal de restos humanos no local (foto abaixo).

Talvez o ser humano se apegue a isso como forma de relembrar fatos históricos, feitos heroicos ou guardar na memória um ente querido que partiu. Na modernidade, a morte também está presente na música, em filmes e outras artes, que tratam do tema como a solução para os problemas ou de forma romantizada, como foi o caso da peça “Romeu e Julieta”.

Que a morte é algo certo e inevitável, todos sabem, mas esse não deve ser o ponto principal, já que a preocupação maior deve ser com o que acontece depois. Ao observamos o tema sob a luz da Bíblia, entendemos que nossa alma continua viva e consciente, mesmo após o corpo perder a vida. E ela é eterna: no céu ou no inferno:

“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” Lucas 16.22,23

O destino após a morte

Como saber para onde irá a sua alma?

O bispo Macedo responde, em uma publicação em seu blog: “Depende daquele a quem a pessoa serviu enquanto esteve no mundo. Se serviu ao Senhor da Justiça, vai para o lugar de justiça; se serviu ao pecado (injustiça) enquanto esteve no mundo, aguarda o juízo no reino da injustiça (inferno).”

É necessário pensar no que estamos fazendo para conquistar e manter a Salvação da alma. “O apóstolo disse: ‘Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado’ (1 Coríntios 9.27). Esmurrar o corpo é maltratar a carne, ou seja, a carne quer uma coisa e eu faço outra. Reduzi-lo à escravidão é colocar limites — isso se chama disciplina”, acrescenta o bispo.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo / Fotos: Reprodução