Cyberbullying: onde a dor se torna real

Mais da metade de jovens e adolescentes já sofreram com algum tipo de ataque virtual. Entenda

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O cyberbullying, ou seja, o bullying por meio de dispositivos digitais, tem sido um grande ofensor no acréscimo de casos de humilhação, intimidação e assédios on-line. Em pesquisa realizada, mais da metade de jovens e adolescentes usuários de redes sociais digitais afirmam ter sido vítimas de cyberbullying.

Saiba mais:
  • Pesquisa realizada pela PEW Research aponta que 59% dos adolescentes norte-americanos relatam terem sido intimidados ou assediados de forma on-line.
  • No Brasil, um em cada três jovens de 13 a 24 anos já vivenciaram o cyberbullying, segundo estudo da Unicef.
  • Tais agressões feitas via internet podem ocasionar sérios problemas psicológicos como depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Entenda:

O aumento ao acesso às redes sociais e plataformas on-lines, na contramão de muitos benefícios que são proporcionadas por elas, abriu fronteiras aos casos de ataques e agressões virtuais, que têm sido cada vez mais constantes e mais presentes aos seus usuários, principalmente entre jovens e adolescentes.

Críticas à aparência, ameaças, insultos e xingamentos são algumas das características do cyberbullying. E o que para muitos é visto como atitudes inofensivas do mundo digital, podem resultar em marcas e feridas reais na vida de quem as sofrem, como complexos, isolamento e, futuramente, casos “mais graves” a exemplo da depressão, ansiedade, síndromes e automutilação – até chegar ao suicídio.

O que fazer?

Em um ambiente amplo como a internet é válido dizer que todos estamos vulneráveis a haters (pessoas que praticam o cyberbullying), mas existem meios para evitar a maior frequência que isto aconteça, como:

– Evitar o excesso de exposição nas mídias sociais;

– Ignorar e bloquear o agressor;

– Não fazer envio de conteúdos íntimos e comprometedores;

– Em casos de humilhação, injúrias, ameaças e calúnias, denuncie!;

– Procure ajuda e conte a alguém sobre o ocorrido, não guarde para si.

Não te julgo, te ajudo:

Pensando naqueles que sofrem com as marcas e consequências de ataques como esse, o projeto Help Fju desenvolve um trabalho no qual mostra que, sim, é possível recomeçar. Através de ações e eventos realizados em todo o território nacional, o grupo voluntário já fez com que esta mensagem de esperança chegasse a milhões de jovens que passam por problemas como a depressão e automutilação.

Além disso, o chamado ‘Cantinho do Desabafo’ conta com milhares de voluntários que um dia foram atendidos pelo projeto e, hoje, são a prova viva de que existe uma saída para o sofrimento e um caminho para uma nova vida.

Confira as ações:

Clique aqui e saiba mais sobre o projeto, ou acompanhe suas ações através das redes sociais.

Se você ou alguém que ama precisa de ajuda, busque um conselheiro pelos canais de atendimento on-line do Help, anota aí:

WhatsApp – (11) 4200-0034

E-mail – helpfju.com.br@gmail.com

Chat online – projetohelp.com

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: iStock