Da violência e das drogas ao amor do Altíssimo
A história de Audeniza Barbosa e Éder Ferreira mostra como o poder de Deus pode modificar vidas até nos momentos mais sombrios
A massoterapeuta Audeniza Pereira Barbosa, de 37 anos, conta que, antes de conhecer o Senhor Jesus, era uma pessoa vazia, depressiva, com pensamentos suicidas e viciada em drogas. Ela passou por relacionamentos marcados por brigas, traições e violência. O ponto de virada em sua vida foi ao conhecer o consultor de vendas Éder da Silva Ferreira, hoje seu marido, de 40 anos, em uma das festas regadas a drogas, cigarros e bebidas que ela promovia em sua casa.
Audeniza recorda o momento em que Éder a convidou para dançar e declarou: “você será minha mulher e se casará comigo”. Apesar de suas reservas, o relacionamento inicialmente a surpreendeu, dado seu histórico de decepções amorosas.
As brigas do casal surgiram quando Éder começou a vasculhar o celular de Audeniza, motivado por seu ciúme exacerbado. Ele queria saber se ela se comunicava com outros homens. Além disso, os desentendimentos aumentaram quando ele insistia em sair para usar drogas e ela tentava impedi-lo. Transcorrido um período de relacionamento, Éder exigiu que Audeniza e a filha dela, fruto de uma relação anterior, fossem morar com ele e seus pais. “Foi a partir dessa mudança que meu inferno pessoal começou. As brigas se intensificaram e envolviam até os pais do Éder, que acabaram se machucando ao tentar intervir. Em um desses confrontos, arremessei um copo na direção dele, o que resultou em uma escalada de socos e insultos”, diz Audeniza.
Mesmo sabendo que Éder era usuário de cocaína, ela decidiu manter o relacionamento. Um dia, o irmão de Éder revelou a Audeniza que, durante o período em que os dois moravam juntos, Éder costumava frequentar a Igreja Universal. Cansada de sofrer, ela decidiu participar dos cultos que seu cunhado tinha mencionado. “Desde o primeiro dia que pisei na Igreja Universal, nunca mais desejei sair. Na primeira noite depois da reunião, eu tive paz para dormir, o que não acontecia há muitos anos”, recorda. Éder a acompanhou nas reuniões por um tempo, mas voltou a usar drogas.
Comprometida com a sua Fé, Audeniza fez votos no Altar e participou da Fogueira Santa buscando a redenção de seu lar. No entanto, ao retornar para casa, era confrontada com um cenário infernal. Ela conta o que pensou: “comecei a duvidar da eficácia de minhas práticas na igreja”.
Certa vez, durante mais uma briga, Éder ameaçou matá-la com uma faca, mas ela escapou. Audeniza e sua filha passaram por outra situação traumatizante quando Éder ameaçou jogar o carro em que estavam da ponte.
Em outro conflito entre eles, Audeniza conta que Éder conduzia o carro quando decidiu levá-la a um local isolado e disse que a mataria. Segundo ela, sua vida e a de sua filha foram poupadas graças a um voto feito com Deus alguns dias antes.
Persistindo em sua Fé inabalável, Audeniza continuou lutando pela vida de Éder, mesmo que os dois estivessem separados por causa das brigas e do vício dele. “Eu coloquei minhas mãos no Altar e disse: ‘meu Deus, a partir desse momento, minha vida está em Tuas mãos. Que a Tua vontade seja feita’”, diz.
Com o passar do tempo, Éder começou a frequentar a igreja, entregou sua vida a Jesus e abandonou as drogas. Depois dessas mudanças, o casal decidiu formalizar a união no Altar. A cerimônia ocorreu em 30 de janeiro de 2021, na Igreja Universal de São Francisco (MG). “Apesar da pandemia e de nossas restrições financeiras, não houve obstáculo para celebrar o nosso casamento no Altar. O Senhor Jesus providenciou tudo e hoje somos a família mais feliz do mundo”, garante Audeniza.