Data reforça importância do combate ao bullying e à violência na escola no Brasil

Não apenas no âmbito escolar, mas toda a sociedade deve discutir o tema. Saiba mais

No Brasil, o dia 7 de abril é lembrado como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. A Lei nº 13.277/2016 estabelece e reforça o apelo por mais empenho em medidas de conscientização bem como prevenção.

  • A data foi instituída — como forma de estimular a reflexão sobre o tema — exatamente cinco anos após o caso do massacre em Realengo (2011), no Rio de Janeiro, quando um atirador abriu fogo contra alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira. O ataque foi premeditado, deixou vários mortos e feridos e o atirador, de 23 anos, ex-aluno da instituição de ensino, ao ser rendido, se matou atirando contra a própria cabeça.

O que define bullying?

A saber, conforme definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, o bullying é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

Os números alertam

  • 29% dos estudantes brasileiros relataram já terem sofrido bullying, de acordo com os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018. Enquanto, a média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 23%
  • Oito em cada dez jovens veem violência na escola, segundo levantamento do Comitê Paulista de Prevenção de Homicídios na Adolescência, divulgado ano passado. O estudo foi feito com 747 adolescentes, de 12 a 19 anos, da capital e Grande São Paulo

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O que podemos destacar

No âmbito escolar, assim como descrito na Lei nº 13.185/2015, capacitar os docentes e as equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema é um caminho a ser seguido.

Entretanto, vale ressaltar também que, a fim de prevenir e combater o bullying e a violência na escola, ou em qualquer ambiente onde as crianças e os adolescentes se encontrem, propostas e ações são de responsabilidade de toda a sociedade. Além disso, os adultos devem estar preparados para lidar com esta situação. Professores, profissionais da educação, pais, responsáveis por grupos de atividades, todos devem ser um porto seguro para os jovens.

  • “Há um aumento assustador da violência, da intolerância (…) A família tem um papel determinante no combate ao bullying. O respeito a si mesmo e o respeito ao próximo são comportamentos que os pais devem colocar em seus filhos”, pontuou Walber Barboza, responsável nacional do grupo Força Teen Universal.

Onde você pode buscar ajuda

A Universal, por exemplo, por meio de seus vários projetos como o ‘FTU”, ou o grupo ‘Força Jovem Universal’, ou ainda o ‘Namoro Blindado nas Escolas’, tem levado conscientização bem como prevenção sobre o tema direto a este público-alvo.

  • “Temos levado a conscientização do valor, do amor-próprio e do respeito ao próximo. Nós temos várias ações no fortalecimento de vínculos, trabalhando também com as áreas de Cultura e Esporte. E, ainda por meio de palestras e atividades, onde esses jovens vão desenvolver a confiança e a amizade entre eles”, destacou o responsável do FTU.

O FTU recebe adolescentes entre 11 e 14 anos de idade — uma das fases de maiores mudanças na vida de uma pessoa. Além de apresentar a Palavra de Deus a eles, também os ajuda a descobrir novos talentos e desenvolver habilidades. Clique aqui e conheça o grupo.

Por sua vez, o grupo Força Jovem Universal (FJU) não apenas leva o Evangelho para a vida das pessoas. Bem como faz isso utilizando uma linguagem compartilhada por todos os jovens acima dos 14 anos. Acesse aqui e também fique por dentro das novidades do grupo.

 

(*) Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação (MEC)

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Colaborador

Michele Roza(*) / Foto: iStock