De pecadores a pescadores

Confira como foi a reunião mensal de servos

Imagem de capa - De pecadores a pescadores

Neste último sábado (5), levitas, obreiros, colaboradores e CPOs estiveram presentes no Templo de Salomão na reunião mensal dos servos. O encontro que teve como tema “O mês do Eu sou o que sou” foi ministrado pelo Bispo Renato Cardoso, que destacou o privilégio de nos tornarmos parte dos planos do Senhor Jesus, mesmo que Ele não precise de nós para isso.

A reunião dos discípulos também foi transmitida simultaneamente para todo Brasil, clique aqui e assista na íntegra.

Os aprendizados:

Através da meditação dos momentos que antecederam a pesca maravilhosa, descrita no capítulo 5 do livro de Lucas, os servos aprenderam:

  • Sobre a sede pela Palavra:

“E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré” (Lucas 5.1)

Aquela multidão se aglomerava para ouvir os ensinamentos do Senhor Jesus, visto que, naquela época, as Escrituras não eram disponíveis a todos. As pessoas não tinham livre acesso à Palavra de Deus, por isso, iam onde quer que fosse preciso para ouvi-la.

Infelizmente, hoje, mesmo com a Palavra constantemente disponível a todos, essa sede por ouvir a voz do Altíssimo já não existe entre a humanidade e entre os que se dizem Seus servos.

“O obreiro e o pastor têm que manejar bem a Palavra de Deus, não para se preocupar em crescer o seu conhecimento bíblico, mas para o ouvir a voz de Deus. Você medita na Palavra de Deus, traz ela à sua mente quando passa por uma dificuldade? Porque se você é um obreiro e não maneja bem a Palavra da Verdade, poderá estar fazendo um grande desserviço ao Reino de Deus. Você pode estar fazendo a obra do diabo, como muitos que usam mal a Palavra e causam danos em vez da Salvação”, explicou o Bispo.

O Bispo ainda esclareceu que meditar na Palavra não é só essencial para o trabalho de ganhar almas, mas, também, para o próprio sustento espiritual, pois no mundo a maior  guerra é a de palavras, e só vence aqueles que estão com a sua cabeça apoiada na Palavra de Deus.

  • Sobre a honra em servir:

E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão” (Lucas 5.2-3)

Mesmo sendo dono de todo o universo, o Senhor Jesus foi humilde em pedir o auxílio dos pescadores para dar continuidade ao Seu trabalho de propagação da Palavra.

Diante disso, o Bispo lembrou que Deus não precisa de terceiros para realizar a Sua Obra, mesmo assim, concede a nós, seres humanos, o privilégio de participar dos Seus planos e, também, da Sua alegria em ganhar almas.

  •  Sobre as bênçãos recebidas:

E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.” (Lucas 5.4-7)

O Senhor Jesus não deve nada para ninguém, por isso, fez questão de recompensar Pedro, Thiago e João pelo barco emprestado. E, de igual modo, Deus honra aqueles que O servem com sinceridade de coração.

  • Sobre o arrependimento:

“E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito” (Lucas 8-9)

Pedro ficou assombrado com a obra que Deus fez em sua vida, mas aquela bênção não significava nada comparado aos planos que o Altíssimo tinha para ele, isto é, ser um pescador de almas. Mas repare que antes de Jesus fazer o convite para que ele O seguisse, Pedro reconheceu a sua posição de pecador. E o que isso nos ensina?

“Muitos hoje saem por aí fazendo a Obra de Deus, mas não passaram por esse processo de se reconhecer pecador. A pessoa não nasceu de Deus, nem reconheceu os seus pecados. E se você se envolve no trabalho de ganhar almas, mas a sua alma está perdida, você está encaixado naquelas palavras de Deus: ‘do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?’. As pessoas se enganam porque se envolvem com o entusiasmo da obra”, explicou o Bispo.

Ele ainda destacou a importância de deixar o pecado, viver em santidade e ser aprovado por Deus.

  • Sobre o ide:

“E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram” (Lucas 5.10-11)

Pedro, Thiago e João, naquela altura, tinham conquistado inúmeras bênçãos, no entanto, não hesitaram em deixar tudo para seguir e servir o Senhor Jesus, tornando-se em pescadores de homens. Mas, hoje, não são todos os que têm a mesma disposição.

O Bispo explicou como muitos ficam condicionados aos seus bens e, por isso, dizem crer, mas colocam limites para Deus, sem deixar o Senhor Jesus usá-los por completo.

“Entre os seguidores de Jesus, há aqueles que dão um pouco de si, há aqueles que dão muito de si por muito tempo e depois cansam, e há aqueles que dão tudo de si até o fim”, analisou.

De pecadores a pescadores:

Logo após os ensinamentos, os servos presentes foram convidados a se colocarem diante de Deus e reconhecerem a sua condição por meio do arrependimento, e, ainda, se colocarem à disposição do Altíssimo para se tornarem pescadores de almas.

Veja abaixo os principais momentos da reunião de servos:

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Colaborador

Yasmin Lindo / Fotos: Guilherme Branco