O advogado Phelipe Maciel Soares, de 42 anos, na década 1990, ao acompanhar programas televisivos, ouvia várias informações sensacionalistas e ruins contra a Universal, principalmente sobre o Bispo Edir Macedo. “Uma que me marcou muito foi sobre o Estádio do Maracanã, quando divulgaram que os pastores levavam sacos de dinheiro. E, assim como muitas pessoas, eu acreditei que fosse verdade e isso gerou uma revolta em mim por supostamente estarem enganando os fiéis”, conta.

Phelipe recorda que o que mais ouvia era que o Bispo Macedo era estelionatário e ladrão e isso passou a também fazer parte dos seus pensamentos, somado a outros sentimentos ruins e mágoas, principalmente pela morte de sua mãe.

“Eu carregava por mais de dez anos o ressentimento pela perda dela e não conseguia superar. Isso me tornou alguém, ainda que sensível, também orgulhoso”, explica.
Por isso, apesar desse sofrimento, Phelipe não pedia ajuda, o que durou até o dia em que ele aceitou um convite de sua esposa para ir à Universal. Na ocasião, ele foi, mas mantinha seus preconceitos.

“Sentado nos últimos bancos, eu me questionava se pediriam meu dinheiro. Então, eu passava o tempo todo observando a todos e como os pastores se comportavam. Eu ia apenas para acompanhá-la, mas, aos poucos, a Palavra de Deus foi abrindo os meus olhos”, declara.

Com o passar do tempo, ele percebeu a mudança que passou a acontecer em sua vida, que teve início em seu interior. “Foi ao ter um encontro com Deus que a mudança se completou. Consegui eliminar todos os ressentimentos que ficaram por anos e tive paz e segurança de que eu não estava sozinho “, acrescenta.

E, se antes ele era crítico ao trabalho realizado pela Universal, hoje ele faz parte do grupo de voluntariados que leva a Fé e a Palavra de Vida aos presídios por meio do Grupo Universal nos Presídios (UNP), como relata: “hoje, sigo a Palavra de Deus e me deixo guiar pelo Espírito Santo para fazer a Vontade dEle. Além disso, levo o caminho da Salvação aos detidos e seus familiares”.