É nítido. As matérias da revista “Veja” apelam cada vez mais para o sensacionalismo, para tentar escapar do trágico fim que se anuncia para ela. Mas, aparentemente, a estratégia não tem surtido efeito. Desde 2015, a publicação, que já foi uma das maiores revistas semanais do mundo, acumula uma queda de quase 60% no número de assinantes.

De acordo com o site “Poder 360”, apenas no período de dezembro de 2019 até maio deste ano, “Veja teve redução de 73.741 exemplares impressos e digitais. Isso equivale a uma queda de 13,5%”.

O levantamento do site aponta ainda que, nos últimos cinco anos, a “Veja” perdeu 672 mil assinaturas — o que equivale a uma queda de 59%.

Por isso, se antes a Igreja Universal do Reino de Deus era vítima de pura perseguição religiosa da revista, hoje, parece ser também uma necessidade para a sobrevivência: falar mal, inventar ou reciclar acusações contra a Igreja, para tentar conseguir mais leitores.

Texto novo sobre polêmica velha

Essa tentativa de exagerar no tom das notícias para cativar mais um punhado de assinantes é conhecida no jargão jornalístico como “esquentar” o noticiário: dar destaque a assuntos menos importantes e também desenterrar temas já superados.

Foi exatamente isso que “Veja” fez na edição desta semana, ao decidir publicar uma nova reportagem sobre uma velha polêmica — criada pela própria mídia — envolvendo o Bispo Edir Macedo.

Em março, com a chegada da pandemia da Covid-19 no Brasil, o líder espiritual da Universal alertou para os perigos do pânico generalizado, e explicou que a difusão desse pavor irracional é uma “tática de Satanás”. Foi uma declaração dada em ambiente religioso, que reforçava recomendações de especialistas e das autoridades da área de Saúde naquele período: a população precisava se preparar para a chegada do novo coronavírus, mas não deveria se desesperar, nem entrar em pânico. Apenas isso.

Aliás, desde o início da epidemia no Brasil, a Universal tem cumprido rigorosamente todas as recomendações do Ministério da Saúde, bem como as diferentes determinações de autoridades estaduais e municipais, no combate à propagação da Covid-19.

Do modo como caminha, não haverá notícias sensacionalistas suficientes para salvar a “Veja” do desaparecimento.

UNIcom – Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal