Depressiva, Marta queria dar um fim ao sofrimento
De família tradicional japonesa, ela enfrentou uma depressão e quase deu fim à própria vida. Saiba mais
A brasileira Marta Hamasaki nasceu e foi criada em uma família tradicional japonesa. A filha mais velha de três irmãs aprendeu, desde cedo, a manter a tradição familiar como comida, vestimenta, idioma e até mesmo a religião.
Marta relata que aos seis anos de idade, quando chegou à escola, teve um choque muito grande, pois, nesta idade, ela nunca havia conhecido pessoas que não fossem japonesas.
“Meu pai exigia muito que falássemos japonês e eu, sendo a filha mais velha, tinha que dar o exemplo. Nasci no Brasil, mas os meus pais vieram do Japão e se estabeleceram no país. De família tradicional, eles exigiam que vivêssemos na mesma rigidez que foram criados. Não tínhamos contato com outras pessoas”, comentou.
Marta e sua família chegaram a passar necessidade, ao ponto de comer arroz utilizado na ração de animais. Já na juventude, ela se tornou uma pessoa depressiva, chegou a pensar no suicídio, mas, por causa de dez centavos, relembra, ela não conseguiu comprar a Katana (espada samurai japonesa) para concluir o seu plano de dar fim à própria vida.
Quer saber como está a vida de Marta hoje? Assista ao vídeo abaixo:
Durante o programa “Entrelinhas” deste domingo (9), Marta participou nos estúdios e contou, em detalhes, como viveu durante anos praticando a idolatria. Ela relembrou que por ser a filha mais velha, se tornaria a sucessora de seu pai na religião que professavam.
O Bispo Renato Cardoso, ao lado do Bispo Adilson Silva, apresentou o programa e, na oportunidade, destacou a importância de seguir uma fé inteligente, ressaltando que a religião proíbe questionamentos e que a pessoa pense. E, quando isso acontece, alertou, ela suspende sua capacidade mental no quesito ‘religião’.
“Por isso, vemos pessoas extremamente inteligentes em outras áreas da vida, mas, no âmbito espiritual, absolutamente ignorantes. A Palavra de Deus mostra ao contrário: ela traz uma fé inteligente para as pessoas”, comentou o Bispo Renato.
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