Deus não é só amor

Muitos vivem em pecado acreditando que, por Seu amor infinito, Deus salvará a todos. Entenda por que esse pensamento é uma armadilha

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Verdade, benevolência, paciência e fidelidade são algumas das muitas características atribuídas ao caráter de Deus, mas, entre todas elas, o amor e a misericórdia são as que definem perfeitamente a Sua natureza. Desde o princípio e ao longo das Escrituras Sagradas é possível notar a essência do Seu amor paternal dirigido à Humanidade, expresso, principalmente, por meio de entrega e sacrifício: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (João 3.16).

Por conta desse amor infinito e imutável, porém, são muitos, dentro e fora das igrejas, os que escolhem viver em pecado. Essa atitude confirma a crença em um pensamento equivocado de que, no fim, independentemente das suas ações, Deus salvará a todos porque ama a todos.

Se você compartilha dessa crença, é importante que saiba: Deus é amor, mas também justiça.

O senso de justiça antes do amor

Se fôssemos listar as atribuições do Altíssimo, em primeiro lugar estaria a justiça, afinal, é o que a Sua Própria Palavra enumera: “Justiça e direito são o fundamento do Teu trono; graça e verdade Te precedem” (Salmos 89.14).

No livro Caráter de Deus, o Bispo Edir Macedo esclarece que “Deus é um Deus justo, e, por isso mesmo, Ele odeia a injustiça (o pecado), assim também como nós a odiamos”. Ou seja, ainda que Seu amor a cada ser humano seja incondicional, Sua justiça infalível não permite que ninguém se livre das consequências de seus próprios atos. Desse modo, nós, seres humanos, somos eternamente recompensados segundo as nossas obras na Terra. E, enquanto a recompensa daqueles que seguem o Altíssimo em obediência e renúncia é a Vida Eterna, a recompensa dos que desprezam a Sua Lei é a condenação e a morte (Romanos 6.23).

“A justiça de Deus dá aos pecadores a devida punição por seus pecados. Por causa de Seu senso de justiça, todos foram encerrados embaixo da maldição do pecado, conforme Ele mesmo sentenciou: ‘Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; mas a alma que pecar, essa morrerá’ (Ezequiel 18.4)”, destaca o Bispo.

A graça para os que praticam a Fé

É certo que as misericórdias de Deus não têm fim e se renovam a cada manhã (Lamentações 3.22-23), no entanto a graça de Deus não é suficiente para garantir ao homem o direito de ingressar no Reino dos Céus. Sim, o Altíssimo manifesta compaixão para salvar as almas perdidas, mas cabe a cada uma delas a decisão de desempenhar a Fé para aceitar a Sua justiça, o Seu sacrifício e, desse modo, desfrutar do Seu amor.

Durante Meditação Matinal transmitida recentemente, o Bispo Edir Macedo explicou que, assim como diz a Bíblia, somos sim salvos pela graça, mas muitos excluem do seu entendimento que isso só acontece “mediante a Fé” (Efésios 2.8): “A Fé é que nos justifica no Senhor Jesus e daí vem a Salvação. Você tem que entender: Jesus veio ao mundo e pagou o preço pela alma de toda a Humanidade, mas nem toda a Humanidade entrega a sua vida e se rende a Ele”.

O Senhor nunca odiará um pecador pelo seu pecado, mas isso não significa que ele vai aceitar o seu erro. Ele fez e faz todos os dias a Sua parte para o salvar, porém, para que você goze desse ato de amor por toda a eternidade, antes é preciso que também faça a sua parte nessa aliança. “Entregue a sua alma e O coloque em primeiro lugar na sua vida. É preciso fazer o esforço de entregar a Ele aquilo que já não é mais seu. É sacrifício por sacrifício”, concluiu o Bispo.

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: Gettyimages