Deus prova Abraão

Para se tornar pai na fé, ele tinha que ser um exemplo de confiança, determinação e, sobretudo, perseverança.

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Ao longo da história dos grandes heróis da fé, sempre houve um fato comum entre eles: a fé provada no seu limite máximo. A verdade é que ninguém é usado por Deus sem antes ter sua fé provada e comprovada.

É como a profissão de médico. Ninguém pode ser considerado apto para exercer a Medicina, sem antes ter sido provado e aprovado nos seus conhecimentos técnicos. Caso contrário, os pacientes correrão risco de vida.

Na obra de Deus não é diferente. A pessoa que se dispõe a servir a Deus tem que estar absolutamente convicta da sua fé, para não correr o risco de ser fracassada e envergonhar o nome do Senhor. E quanto maior é a obra que o Senhor tem para um determinado servo, mais difícil será o teste pelo qual ele terá de passar!

Se o próprio Senhor Jesus foi guiado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado por Satanás, a fim de Se tornar apto para consumar a obra de salvação, quanto mais os Seus servos!

E sabendo da dureza da prova que teria de passar, o Senhor negou pão ao Seu corpo por quarenta dias e quarenta noites. Enfraqueceu Seu corpo físico para fortalecer seu corpo espiritual, a fim de vencer.

Abraão, como pai na fé, tinha de servir como exemplo para todos os que quisessem depender de Deus, através da fé. Ele passou por nada menos do que três provas dificílimas. A primeira foi para se separar dos seus parentes e de sua pátria, para ir a uma terra cuja direção era desconhecida.

Na segunda, Deus exigiu sua perseverança para cumprir a promessa da aliança. E ele atendeu a essa exigência por vinte e cinco anos. Finalmente, a última e mais difícil prova viria seis anos mais tarde, aquela que contrariava totalmente o bom senso e a razão: foi a ordem de sacrificar a única semente dele com Sara.

Isaque era o “tudo” de Abraão. Desde seu casamento, Abraão vinha envidando todos os seus esforços por esse filho. Quando deixou sua parentela, a casa de seu pai e seu país, ele havia recebido a promessa de Deus quanto a este filho. Portanto, por mais de sessenta anos, no mínimo, Abraão vinha aguardando a chegada desse filho.

A sua chegada na família representava o sonho realizado, sua geração futura, o único herdeiro de todos os seus bens… E Deus estava pedindo o que de maior valor ele possuía. Seria isto justo da Sua parte?

É claro que, como Onisciente, Deus conhecia muito bem Abraão e sua qualidade de fé. Sabia da sua reação a este desafio de fé. Então surge a pergunta: se Deus sabia que Abraão iria corresponder, por que então testou sua fé?

Em primeiro lugar, Deus tinha um plano para Abraão. Para fazê-lo pai na fé, ele teria de ser um exemplo de fé, e passar por experiências tais que identificassem a verdadeira fé.

Deus conhecia todo o futuro da humanidade; sabia que esta aplicaria a fé para o bem e para o mal. Também sabia que o diabo iria usar a fé como instrumento de corrupção moral e espiritual. Mas como distinguir a fé pura e verdadeira da fé corrompida e compromissada com a do reino do mal?

Todos têm fé! Os evangélicos; os católicos; os espíritas; os budistas; os islamitas; os judeus; enfim, cada povo tem a sua fé, ligada a uma tradição religiosa. Uns crêem num só Deus e outros em vários deuses. Mas qual a verdadeira fé?

À primeira vista, a verdadeira fé é aquela que gera benefícios àquele que a tem. Mas se todos têm fé, e ainda assim não são beneficiados, qual a razão?

Satanás sabe que o ser humano já nasce com fé; mas se nessa fé há falta de inteligência, obviamente essa fé é cega. E a fé cega transforma sua vítima em fanática. Portanto, a fé pode ser usada como instrumento de vitória ou de derrota. Vitória para aqueles que a usam com a inteligência, de acordo com a Palavra de Deus; derrota para aqueles que a têm usado sem fundamento bíblico.

E essa é uma das razões por que Deus levou Abraão à prova de fé; justamente para deixar um exemplo claro de confiança, determinação e, sobretudo, perseverança.

Abraão mostrou, com atitudes de obediência à Palavra de Deus, que sua fé não era nada teórica. Pelo contrário, ele materializou a sua fé através de atitudes, aparentemente loucas aos olhos humanos, mas não para o Deus em quem confiava.

Em segundo lugar, Abraão precisava provar a si mesmo a fé que tinha. Numa certa ocasião, o Espírito Santo orientou os cristãos da igreja em Corinto, dizendo: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos…” (2 Coríntios 13.5).

O fato é que muitas pessoas têm sido decepcionadas ou frustradas na fé, porque confundem emoção, entusiasmo ou sentimentos carnais com a verdadeira fé. A fé é antes de tudo uma certeza. A certeza de algo que se espera; a mais forte convicção de coisas que não se vêem.

A certeza da existência do Senhor Jesus, por exemplo, é uma convicção de fé. Mas esta certeza é alicerçada apenas na Palavra de Deus, e não numa visão física! Mesmo assim, existem muitos que insistem em afirmar: ver para crer. Mas para os que tiveram a revelação do “braço do Senhor”, há um outro sentido de fé: crer para ver!

Abraão não apenas creu nas promessas, mas aplicou a sua crença nelas, para então ver as grandezas de Deus. Realmente, ele precisava provar a si mesmo que cria, e, assim, deixar um testemunho vivo de como se deve agir para tirar proveito da fé.

O texto sagrado não deixa nenhuma dúvida quanto à intenção divina em provar a Abraão: “Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!” (Gênesis 22.1).

A resposta dos verdadeiros servos sempre tem uma conotação humilde: eis-me aqui!

“Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.” (Gênesis 22.2)

Chamam muita atenção alguns fatos nesta fala de Deus com Abraão:

1 -Deus não pediu a Abraão seu filho Isaque, mas ordenou. Como verdadeiro servo, Abraão obedeceu sem questionar, pois tinha consciência de que seu filho Isaque, assim como tudo quanto possuía, também não era seu.

O servo sabe que não apenas a sua vida, mas tudo, tudo, tudo o que supostamente lhe pertence, na verdade é apenas um empréstimo de Deus. E a ordem do Senhor era para Lhe devolver o menino como holocausto.

2 -Deus sabia que Abraão tinha dois filhos: um da esposa e outro da serva. Porém, Ele considerou somente o da esposa, pois para o holocausto Ismael não servia, porque não era filho da fé, mas da dúvida.

Sara não foi perseverante na fé de seu marido e, além de tudo, duvidou que um dia pudesse ser mãe. E, para que “fosse edificada”, conforme suas próprias palavras em Gênesis 16.2, instou com Abraão para coabitar com sua serva. Portanto, Ismael jamais poderia servir como sacrifício, haja vista ser imperfeito para tal. Nunca podemos nos esquecer que os animais oferecidos em holocaustos não poderiam ser defeituosos. Quando Arão ofereceu sacrifícios por si e pelo povo, Deus lhe ordenou que tomasse animais perfeitos, isto é, sem manchas ou defeitos.

Os holocaustos de animais sem defeitos representavam o sacrifício do Senhor Jesus. Aliás, os próprios animais simbolizavam a Pessoa do Senhor Jesus. Por isso, Ele é chamado de “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Mas para tirar o pecado, era preciso que Ele fosse sem pecado, isto é, sem defeito.

3 -Deus conhecia profundamente o coração de Abraão e, por isso, reconhecia o seu amor por Isaque. Quer dizer: o Senhor lhe ordenou que oferecesse justamente aquilo que ele mais amava na vida.

4 -Da mesma forma como foi na sua chamada a primeira vez, novamente o Senhor não apontou exatamente o lugar onde Abraão faria o holocausto, senão a região chamada Moriá.

Havia muitos montes na terra de Moriá, e o holocausto não poderia ser em qual­quer um deles, mas apenas sobre aquele que o Senhor iria mostrar. O grande detalhe é que o monte do sacrifício somente foi mostrado quando Abraão chegou com a sua oferta.

“Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado.” (Gênesis 22.3)

Certamente, Abraão não comentou nada com Sara sobre a ordem de Deus. Ele conhecia bem sua mulher que, com certeza, iria criar problemas. Provavelmente, se o tivesse feito, a história poderia ser diferente.

Com isto, Abraão nos ensina que a fé é algo estritamente pessoal, e deve ser considerada e exercitada com bastante prudência. Deus havia falado exclusivamente com ele; portanto, ele e somente ele teria a obrigação de obedecer.

Se Deus quisesse que Sara compartilhasse daquele holocausto, certamente falaria também com ela. Mas cabia à “semente principal” provar mais uma vez que estava realmente morta! Ninguém sabia o que Abraão estava para fazer! Nem Sara, nem os servos, muito menos a própria “sementinha”.

Abraão estava tão convicto de sua fé que, mesmo estando distante do local do holocausto “caminho de três dias”, como se dizia na época, ainda assim fez todos os preparativos em sua própria casa, e pela madrugada. Ele mesmo se deu ao trabalho de rachar a lenha, em vez de mandar os servos fazerem!

Não poderia ele contar com a lenha que certamente havia lá na terra de Moriá? Ou mesmo com os gravetos encontrados pelo caminho? Claro que não! O sacrifício tinha de ser perfeito, preparado com critério e antecipadamente por ele mesmo.

Não era uma aventura! Tudo tinha que ser bem elaborado, e estar pronto de tal forma que, quando chegasse no lugar determinado, o sacrifício fosse feito.

O Senhor Jesus também nos ensinou a prudência na fé, quando disse:

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.” (Lucas 14.28-30)

Tendo se provido de lenha, do azeite para manter o fogo aceso por três dias e do cutelo, Abraão tomou Isaque e mais dois servos, e foram ao lugar determinado.

“Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse aos seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, volta-remos para junto de vós.” (Gênesis 22.4,5)

Ele estava tão seguro da certeza da ressurreição do menino, após o holocausto, que garantiu aos servos que voltaria logo depois de haver adorado. Além disso, os servos não poderiam participar daqueles momentos entre Deus e ele.

“Tomou Abraão a lenha do holo­caus­to e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para Si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” (Gênesis 22.6-8)

O relato bíblico mostra claramente que Abraão manteve segredo sobre sua fé durante todo o tempo. Nem Isaque sabia que seria o próprio sacrifício! E esse diálogo entre os dois, ao invés de despertar em Abraão sensibilidade e dor, ou mesmo fazê-lo desistir de seu dever, foi abatido com a palavra de fé: Deus proverá, meu filho!

Muitas pessoas têm dado passos largos na fé por algum tempo, mas quando são pegas de surpresa, com palavras de sentimento puramente humano, do coração, acabam fracassando na fé. Pois o diabo sabe iludir as pessoas com os sentimentos do coração.

A maior indústria do mundo é a da ilusão, da mentira! Os produtores cinematográficos não dão a mínima para os gastos com um filme! Eles investem verdadeiras fortunas na emoção, porque sabem que quanto mais investirem, maior será o retorno financeiro.

Mas não é só na indústria da emoção que o diabo trabalha, não! Quantos casamentos têm sido realizados na base da emoção? Quantas pessoas têm desgraçado as suas vidas, simplesmente porque deram crédito aos sentimentos enganosos do coração?

Parece que o diabo tentou usar esse tipo de apelo quando inspirou Isaque a perguntar ao pai pelo cordeiro. Mas como Abraão estava absolutamente seguro da sua fé, não titubeou e resistiu àquela investida contra seu sentimento de fé com uma outra palavra: “Deus proverá para Si, meu filho!” Esta é a qualidade de fé que agrada a Deus! E é justamente isto que precisamos aprender com Abraão! Aprender a resistir aos sentimentos de emoção, de entusiasmo, enfim, aos enganos do coração humano e dar seqüência à voz da fé. Porque a voz do coração é a voz dos sentimentos humanos, mas a voz da fé é a voz de Deus. Foi essa voz que guiou Abraão à vitória! Agora podemos entender melhor quando o próprio Senhor ensina: “O meu justo viverá pela fé!” (Hebreus 10.38).

Em outras palavras: “quem quiser ser justo diante de Mim, e alcançar a Minha plenitude de vida, tem que obedecer à Minha voz, e a Minha voz é a voz da fé na Minha Palavra!”

Abraão resistiu à voz do sentimento paternal para não se expor e colocar em risco todas as promessas que Deus lhe havia feito. Ele já havia resistido ao sentimento familiar em relação a Sara, pois ela não tinha nem noção do que ele estava para fazer com Isaque.

Também agora podemos compreender melhor o sentido do ensinamento do Senhor Jesus, quando disse: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.26).

Se uma mulher deseja ser discípula, então pode substituir a mulher do texto acima por marido. A entrada no Reino de Deus exige abnegação total.

Posso imaginar Deus convocando todos os seres celestiais para acompanharem, passo a passo, as atitudes de fé de Abraão, desde quando se levantou pela madrugada e se preparou para o holocausto, até o momento em que chegou ao lugar determinado. Antes de apresentar seu sacrifício, ele construiu um altar.

Abraão não tinha a mínima idéia de que toda aquela cerimônia de sacrifício tinha um significado muito mais profundo do que a dor da perda de seu filho. O monte escolhido era o próprio Calvário; o altar simbolizava o Deus Único; a lenha simbolizava a cruz e o Isaque amarrado simbolizava o Senhor Jesus crucificado.

Quando Abraão levantou o cutelo para imolar seu filho, certamente o cutelo tocou no coração de Deus.

A determinação de Abraão em obedecer à voz de Deus não deixava nenhuma dúvida. Quando estava para descer o cutelo sobre o corpo do menino, Deus foi mais rápido e gritou seu nome por duas vezes consecutivas, a fim de interceptar o sacrifício.

Claro, Deus poderia restaurar a vida de Isaque, mas preferiu impedir que este fosse morto, pois o importante para Ele era ver até que ponto Abraão iria obedecer à Sua voz! A sua obediência caracterizava seu temor para com Deus. Salomão disse: “O temor do Senhor é o princípio do saber” (Provérbios 1.7).

Muitos crentes têm desprezado o temor a Deus e se mantido no pecado. Pensam eles que, sendo Deus amor, no final das contas vai deixá-los entrar pela porta, mesmo estando imundos.

Sim, Deus é amor, mas não podemos nos esquecer que Ele também é justiça. Não basta ser fiel apenas nos
dízimos e nas ofertas; também é preciso sacrificar os desejos da carne e manter o coração limpo de qualquer sentimento de mágoa ou coisa semelhante.

Com o exemplo de Abraão, Deus pôde provar para a humanidade que é possível viver neste mundo e ainda assim permanecer no temor dEle.

“Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar – O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.” (Gênesis 22.13,14)

A resposta dada a Isaque durante a subida do monte foi profética. Abraão lhe havia dito: “o Senhor proverá para Si, meu filho, o cordeiro para o holocausto”. E como ele disse, aconteceu. Deus mesmo proveu para Si o cordeiro, em substituição a Isaque.

Aquele monte veio a se chamar “O Senhor Proverá”. Não apenas para Abraão, mas para tantos quantos aceitam o Senhor Jesus como seu Cordeiro-substituto. Aquele monte viria a ser o monte onde Deus proveu um Substituto para toda a humanidade: o Monte Calvário.

Por causa do holocausto do Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, todos os clamores são ouvidos diante de Deus, e todas as necessidades são supridas por intermédio dEle.

Aquele monte se tornou um altar natural. Ninguém pode se chegar a Deus sem passar por ele, ou seja, sem sacrificar o seu Isaque. Daí a razão por que se diz: “No monte do Senhor se proverá”.

Neste mesmo monte o Senhor Jesus deu Sua vida em resgate por aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador. Por intermédio d’Ele, os cegos vêem; os paralíticos andam; os leprosos são purificados; os mortos ressuscitam; os famintos são satisfeitos; enfim, um novo Reino veio se implantar nos corações dos humildes de espírito. Nele, há provisão para todas as necessidades humanas, até a salvação eterna.

“Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do Senhor a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.” (Gênesis 22.15-18)

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(*) Texto extraído do livro “A fé de Abraão” do bispo Macedo

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Colaborador

Por bispo Macedo (*)/ Foto: The Biblie