Dia internacional da erradicação da pobreza: por que não avançamos?
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, “comemorado” em 17 de outubro, está sendo muito comentado.
A data teria o objetivo de conscientizar a sociedade e os governos do mundo todo sobre o grande número de pessoas em extrema pobreza e que passam por miséria, fome crônica e violência. A data foi criada pelo padre e ativista dos direitos humanos francês Joseph Wrezinski (1917-1988). A Organização das Nações Unidas (ONU) pegou carona nela para estabelecer um de seus oito objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definidos em 2000 pelos 193 países-membros da entidade. De acordo com a ONU, quase 1 bilhão de pessoas sofrem com a pobreza em toda a Terra e no Brasil seriam cerca de 16 milhões.
O dia 17 de outubro foi escolhido por Wrezinski por, nessa mesma data em 1987, ter reunido 100 mil pessoas na Praça dos Direitos Humanos e Liberdade, em Paris, na França – mesmo lugar em que foi assinada a Declaração dos Direitos Humanos, em 1948. Em frente à Torre Eiffel, no mesmo dia, uma faixa foi estendida com as frases “Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados.
Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”, atribuídas ao padre. A ONU achou por bem usar a data e decretá-la como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a partir de 1992.
As palavras do francês não estão erradas. O curioso é quando se pensa no motivo de a pobreza continuar a existir em vários países, desde os já reconhecidamente pobres até alguns tidos como ricos – como o caso do Brasil, que, apesar de figurar na nona posição entre os mais ricos em volume de recursos, ainda tem tanta gente passando fome.
Governos esquerdistas gostam de propagar que fazem tudo contra a desigualdade econômica e que promovem medidas de “distribuição de renda”, com a desculpa esfarrapada de que ela consiste na ajuda à população mais desprovida de recursos, mas ela não passa de estratégia para ganhar sua simpatia e tentar se perpetuar no poder. O programa de transferência de renda é muito importante, mas, mais importante ainda, é criar mecanismos que ajudem a emancipar o cidadão e torná-lo livre do programa para ir em busca de seus sonhos. Foi visando isso que o governo federal atual revisou o Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil, que agora checará rígida e periodicamente a situação dos beneficiários e determinará se permanecerão recebendo o benefício ou se felizmente não precisarão mais dele.
A esquerda parece ter acostumado a comprar a dignidade de quem a vende. Menos gente trabalhando e estudando empobrece o País. E, quanto mais pobre a população, mais ela espera que “salvadores da pátria” apareçam distribuindo cartões bancários para sacar dinheiro todo mês.Já o governo que promove o trabalho e o empreendedorismo faz a economia forte porque os cidadãos não ficam à espera de “salvadores da pátria”. A qualidade de vida é preservada e o entendimento da realidade é menos manipulado.
É claro que iniciativas para ajudar os necessitados são bem-vindas e necessárias. A própria Universal tem, por meio de seus projetos, auxiliado os aflitos, dando-lhes também a direção de que podem contar com uma força que antes não conheciam para trilharem os próprios passos. Então, por que alguns governos também não fazem isso?
Resposta: porque quem trilha os próprios passos não lhes dá ouvidos. A esquerda alimenta a pobreza porque a pobreza alimenta a esquerda. Essa é a equação. Por isso, quando ela tem o poder nas mãos, a ruína do lugar que governa é certa. Vale refletir sobre tudo isso. Lembre-se: o voto consciente é como um tijolo na construção da realidade do amanhã.