O Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto, foi criado em 1986, pela Lei Federal 7.488. A data tem como objetivo reforçar, em todo o País, as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), por ano, no Brasil, o tabaco mata 162 mil pessoas. E, com a pandemia, o número de pessoas que buscaram tratamento contra o tabagismo em 2020 caiu 66% em relação ao ano anterior. Isso, segundo dados do Programa Nacional de Controle do Tabagismo apontados durante seminário virtual em alusão à data.

Durante este encontro online, promovido pelo INCA, no dia 25 de agosto último, o consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Diogo Alves, lembrou que o tabaco “é o único produto vendido de forma legal que vai levar a óbito metade de seus consumidores”.

Perigo aos mais jovens

Além de se mostrar um fator de risco para o aumento de contaminação e para o possível agravamento de sintomas da Covid-19 em fumantes, vale ressaltar que o tabagismo é especialmente perigoso aos mais jovens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 43 milhões de crianças (de 13 a 15 anos) usaram tabaco em 2018, por exemplo. No Brasil, a maioria dos adolescentes que fumam regularmente iniciaram este hábito antes dos 19 anos.

Ademais, os mais jovens são também facilmente atraídos pelo consumo de produtos como o cigarro eletrônico e o narguilé. Com a falsa impressão de que não fazem tão mal à saúde quanto o cigarro tradicional ou outras drogas.

Ainda durante o seminário virtual promovido pelo INCA, a representante da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco da instituição, Vera Borges, disse que os dispositivos eletrônicos não evitam a dependência de nicotina, podem levar ao consumo de cigarro convencional e que a indústria tem estratégias para atrair os jovens.

Ele perdeu tudo para os vícios

Bem como acontece com qualquer outro tipo de droga, o vício em tabaco acarreta graves danos à saúde física. Além disso, causa também prejuízos emocionais na vida pessoal do dependente. Este, que, muitas vezes, rejeita oportunidades profissionais, bem como deixa de conquistar seus sonhos e perde o respeito da própria família. Principalmente, quando acaba experimentando outras drogas e até mesmo se envolvendo com a criminalidade.

A exemplo de Antônio Santos, que perdeu tudo após ser preso em consequência do vício em cigarro e maconha.

Assista ao testemunho dele no vídeo abaixo:

Tratamento para a Cura dos Vícios

Se você, assim como Antônio, quer se livrar deste mal que o aflige e obter ajuda nesse processo de mudança, participe do Tratamento Para a Cura dos Vícios. Reunião dedicada especialmente a quem busca a libertação da dependência, seja ela qual for.

O Tratamento é procurado por milhares de pessoas que sofrem as consequências dos vícios há muitos anos. E, que já buscaram ajuda em diversos locais, porém não obtiveram resultado positivo. Clique aqui e saiba onde e quando participar. A saber, acesse também o canal do Tratamento Para a Cura dos Vícios no Youtube.