Dias mais curtos: sinal do fim dos tempos
Recentemente, a Terra completou sua rotação em menos de 24 horas e bateu um recorde, segundo cientistas. Há, porém, implicações espirituais
Você já teve a sensação de que os dias estão cada vez mais curtos? Recentemente, isso não foi só força de expressão.
No último dia 29 de junho, a Terra completou sua rotação em menos de 24 horas e teve o dia mais curto desde a década de 1960, quando os dias começaram a ser rigorosamente cronometrados – 1,59 milissegundo a menos, segundo o site TimeAndDate. O recorde anterior de menor tempo foi em 2020 (1,47 milissegundo).
Normalmente a Terra leva 24 horas para fazer uma volta completa em torno do seu próprio eixo. Esse movimento de rotação marca um dia completo e assim estava sendo desde a criação do mundo, mas o recorde de 29 de junho deste ano não foi um fenômeno isolado: só em 2020, enquanto os terráqueos estavam mais concentrados e ocupados no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, foram registrados 28 dias mais rápidos.
Segundo cientistas de várias instituições ao redor do planeta, está começando uma era de 50 anos de dias mais curtos do que o habitual. Contudo os mesmos cientistas não têm ainda uma resposta para o fato de o globo girar em velocidade diferente: uns especulam que há menor peso nos polos em razão do crescente degelo; outros acham que a desaceleração se deve a um suposto deslocamento do núcleo da Terra, o que ocasiona o crescimento recente da frequência de atividades sísmicas – terremotos e maremotos –, o que também dá uma “sacudida” no movimento natural de rotação.
O terremoto de 2004 que desencadeou um tsunami no Oceano Índico encurtou a duração do dia em quase 3 microssegundos.
Em suma: os dias estão mais rápidos porque a Terra está girando mais rápido e recorde após recorde está sendo batido.
Bem antes dos cientistas
Bem antes das medições modernas de tempo feitas pelos superprecisos relógios atômicos atuais e das escalas que medem tremores de terra, a Bíblia já falava de dias mais curtos: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias” (Mateus 24.21-22).
O crescente número de tremores de terra em determinada época, que podem ser parte da causa dos dias abreviados, também está citado nas Sagradas Escrituras: “E haverá em vários lugares grandes terremotos” (Lucas 21.11) – e, como se não bastasse isso, o versículo segue: “e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”. A fome já atinge vários países por causa da fraca economia e da forte seca que os afeta especialmente neste ano, com um dos verões mais quentes da história no Hemisfério Norte, o que gera impactos intensos na agricultura e na pecuária.
O versículo também fala de “pestilências” e não precisamos pesquisar muito para chegar à Covid-19 e à atual varíola dos macacos, além da volta da poliomielite, que já estava erradicada há mais de 35 anos.
Quanto aos “grandes sinais do céu”, não é novidade a maior frequência de chuvas de meteoros e até de coisas nunca antes vistas pelo ser humano, como as imagens mostradas pelo recém-instalado telescópio espacial James Webb.
Sinais físicos e espirituais
Em que todos esses fenômenos implicam espiritualmente? Além dos terremotos, pestes e sinais dos céus, “a profecia bíblica diz que no Final dos Tempos os dias seriam abreviados”, lembrou o Bispo Renato Cardoso durante o programa Inteligência e Fé de 8 de agosto. “Ainda podemos dizer, relativamente, muito pouco da duração do dia, mas não deixa de ser no mínimo curioso: por que agora? Por que nestes tempos os dias estão sendo abreviados? É mais uma profecia bíblica sendo cumprida? O mundo está sendo acelerado para que chegue rápido o que está nas profecias: a volta do Senhor Jesus, o Final dos Tempos”, disse.
Não fica só nisso, segundo o texto bíblico: “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24.7-12). É mera coincidência com a realidade atual? Não, segundo explicou o Bispo Renato.
Os dias estão sendo abreviados, ainda que pareça pouco, para aguentarmos o que já está acontecendo: o “princípio das dores” que prenuncia o Fim dos Tempos. E só aqueles que realmente estão com a vida espiritual em dia herdarão a eternidade ao lado de Deus. Os sinais são claros.