“Diziam que eu estava irreconhecível, que já parecia estar morta”

Débora passou 60 dias em coma por causa de uma doença nos rins. Saiba como ela obteve a cura

Imagem de capa - “Diziam que eu estava irreconhecível, que já parecia estar morta”

Débora Renata da Silva (foto abaixo) tinha 18 anos quando sua vida sofreu um baque repentino, no dia 8 de fevereiro de 2014. “Senti uma dor muito forte. Eu mal conseguia ficar em pé. Fui levada ao pronto-socorro, fiz os exames e o resultado saiu: a filtragem dos meus rins estava quase parando. Eu precisava imediatamente ir ao hospital para fazer uma hemodiálise.”

Ela não entendia exatamente o que estava acontecendo e a gravidade de sua situação, mas a imagem preocupada de seus pais ao chegarem ao hospital revelou: “meu caso era de alto risco”.

A jovem estava sofrendo com um choque séptico (veja sobre o assunto abaixo). Ela foi internada para tratamento e observação médica, mas seu quadro só piorava. “Meu estado de saúde foi piorando, o que resultou em uma infecção generalizada. Por conta disso, acabei entrando em coma, permanecendo assim por 60 dias.”

O que é choque séptico?

O choque séptico é um quadro decorrente de uma infecção grave e que traz risco de morte ao paciente.

Sintomas:
Os sintomas incluem pressão arterial baixa, braços e pernas pálidos e gelados, calafrios, dificuldade respiratória e diminuição da produção de urina. Confusão mental e desorientação também podem se desenvolver rapidamente.

Tratamento:
O tratamento de emergência pode incluir oxigênio suplementar, fluidos intravenosos, antibióticos e outros medicamentos.

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

A situação de Débora estava tão precária que os médicos já não tinham mais esperanças para a sua cura, conforme ela revela: “os médicos desenganaram os meus pais dizendo que toda a tecnologia estava em cima de mim e que não havia mais o que fazer, pois o meu estado era muito grave”, afirma.

Sem comunicação
Enquanto estava nessa situação, Débora não conseguia se comunicar. Ela conseguia ter apenas algumas percepções do que estava acontecendo naqueles momentos no hospital. “Quando entrei em coma, eu não sentia dor, mas ouvia os visitantes espantados dizendo que eu estava irreconhecível, que já parecia estar morta. Era uma imensa agonia de sair de lá. Mas, como eu estava inconsciente, não sabia o que estava acontecendo direito”, relembra.

A cura que os médicos não puderam dar
Os pais de Débora já frequentavam a Universal e, conhecendo a fé, sabiam que só ela poderia resultar no milagre que precisavam naquele momento. Recorreram, então, à campanha realizada às terças-feiras. “Meu pai não desistiu e, mesmo com os médicos dizendo que não tinha mais jeito, ele manteve fé e a esperança na minha cura. Como eu estava impossibilitada de ir, meus pais, que já frequentavam a igreja, começaram a fazer a Corrente dos 70 por mim; e, de fé em fé, recebi a minha cura, por meio de propósitos e orações”, explica a jovem.

Depois de cerca de dois meses, em 16 de abril do mesmo ano, a jovem recebeu alta do hospital. Para os médicos, foi uma surpresa, pois eles não acreditavam que um quadro de saúde tão grave poderia ser revertido. Débora conta: “os médicos ficaram impressionados, pois, pelo estado em que cheguei e fiquei, eu melhorei rapidamente. Recebi alta sem nenhuma sequela e sem nenhum tipo de medicação. Eles disseram que foi realmente um milagre”.

Hoje, Debora está com sua saúde restaurada e, mesmo com o passar dos anos, nunca mais voltou a sentir sinais daqueles problemas. “Sou muito grata a Deus, porque, se não fosse Ele, eu não estaria aqui. Tive a oportunidade de nascer de novo. Minha saúde foi restaurada por meio da fé e não sinto mais nada de errado. Tenho a saúde 100% bem”, conclui.

Corrente dos 70
Faça como Débora e seus pais, que usaram a fé para buscar o milagre de Deus. Participe, às terças-feiras, da Corrente de Cura. No Templo de Salomão, ela acontece às 10h e às 20h, com o Bispo Misael Silva. Ele explica que “a fé é importante. Quando Jesus estava na Terra curava muitas pessoas. Ele enfatizava: ‘a tua fé te salvou’”.

De acordo com o Bispo, isso demonstra que “a pessoa que estava necessitando de uma cura exercitou a fé e alcançou o milagre. Jesus levou sobre Ele todas as enfermidades. Por isso as pessoas que vêm na Corrente dos 70 e creem nessa Palavra alcançam a cura”.

Portanto, compareça a este encontro de fé. Para outras localidades, encontre os endereços e saiba onde há uma Universal mais perto de sua casa.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Demetrio Koch e arquivo pessoal