A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que de 1% a 3% da população de cada país seja doadora de sangue. De acordo com dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Portugal está dentro do parâmetro e tem um índice de 2%. No entanto, há uma preocupação em relação à faixa etária dos doadores, pois apenas 14% são jovens entre 18 e 25 anos.

Pensando nisso, o IPST tem promovido ações em universidades duas vezes ao ano e elas servem para alertar sobre a importância da doação.

Disposição para ajudar
A Universal de Portugal há alguns anos se engajou nesse propósito e, por intermédio de uma parceria com o IPST, vem contribuindo para atender às demandas, conforme explicou o Bispo Domingos Siqueira, responsável pela iniciativa no país. “Sempre que surgem ocasiões pontuais em que a necessidade de sangue é urgente, somos contatados pelo Instituto e pelos hospitais. Então, mobilizamos nossos grupos como a Força Jovem Universal (FJU), os obreiros, a Escola de Mães e a Evangelização (EVG), para conscientizar quanto a essa necessidade e apoiar nessa emergência.”

Apesar de Portugal estar dentro do índice de recomendação da OMS, ainda existe uma ausência de consciencialização quanto à importância e o valor da doação de sangue. “Muitos cidadãos ainda não compreendem como este ato é de extrema importância, ou seja, que, com ele, estão literalmente salvando não só uma, mas várias vidas. Quem sabe até mesmo a própria”, destacou o Bispo.

Pode doar quem estiver em bom estado de saúde, possuir hábitos saudáveis, peso igual ou superior a 50 quilos e idade entre 18 e 65 anos.

No caso da primeira doação, o limite é de 60 anos.

Valiosa contribuição
A parceria ocorre na cidade do Porto e na capital, Lisboa. Entre 2018 e 2019, a iniciativa reuniu aproximadamente 500 doadores. As doações são feitas nas instalações da Universal, em salas preparadas para receber os inúmeros doadores, assim como também os profissionais do Instituto Português do Sangue.