Dono de hotel de luxo é preso por guardar pornografia infantil
Empresário foi detido em Brasília e pode pegar de 4 a 6 anos de prisão
Empresário do ramo hoteleiro foi preso em flagrante na quarta-feira (2) última por armazenar fotos e vídeos de pornografia infantil. O homem foi detido, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em uma mansão no Lago Sul, em Brasília, na terceira fase da operação “Downloader”.
De acordo com a polícia, o homem responderá pelo crime de armazenamento de imagens de exploração sexual infantil, com pena de até 4 anos de prisão. Caso ele tenha divulgado o material, o tempo sobe para 6 anos.
Em 2007, o Senador Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) propôs uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para criminalizar a aquisição de material pornográfico ou com imagens de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.
A proposta (PLS 109/04), aprovada em decisão terminativa em 12/04/2007 pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), prevê pena de reclusão de dois a seis anos, mais multa, para quem adquire, recebe (ainda que gratuitamente), oculta ou tem em depósito, para proveito próprio ou alheio, fotografias, cenas ou imagens produzidas na Internet envolvendo crianças e adolescentes.
“Agora, o brasileiro que colocar o cartão de crédito para ver essas cenas será punido pela Polícia Federal, que, com essa lei, terá o direito de acessar o cartão de crédito daqueles que consumirem pedofilia pela Internet”, justificou Crivella.
Marcas por toda a vida
Atos libidinosos contra crianças e adolescentes podem deixar marcas irreparáveis na mente e no psicológico de uma pessoa. Como disse Crivella na ocasião da votação do projeto, a pedofilia é um crime cruel, “porque mata a inocência, assassina a infância, destrói sonhos e cria feridas dificilmente cicatrizáveis”. Mesmo assim, há grupos que tratam o assunto como um “tabu” e insistem em denominar esta atração como um simples fetiche.
Mas o que não faltam são depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas destruídas em quase todos os aspectos, após serem vítimas desse crime. Foi o caso de Aguida, abusada quando criança e, por isso, carregou a depressão por 18 anos.
Saiba mais: Pedofilia: quando a doença vira crime
“A vida inteira eu fui depressiva e meu pensamento o tempo inteiro era a morte. Essa violência judiou muito de mim, principalmente psicologicamente, porque a pessoa era muito próxima da família. E quando eu tentei contar para os adultos mais próximos, não acreditaram em mim. Na época eu tinha 8 anos e ele devia ter 28 anos”, relata.
Desde então, o desejo de suicídio a acompanhou por toda a vida. Os tratamentos médicos não pareciam surtir efeito. A solução para estes problemas internos ela encontrou na fé, quando conheceu o amor de Deus e ouviu uma palavra de fé que mudou sua vida.
Veja seu relato no vídeo abaixo:
Para curar os traumas e feridas da alma, esteja neste domingo, no Templo de Salomão. As reuniões acontecem às 7h, 9h30 e 18h.