“… e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”
No Jardim do Éden, Deus criou todas as coisas e colocou Adão e Eva, além de dar a eles tudo do bom e do melhor. Eles tinham tudo: as melhores frutas, os animais eram perfeitos, além da Presença gloriosa de Deus. Adão e Eva só conheciam o bem e a felicidade. Eles não conheciam o que era mal, porém, ao provarem do fruto que revelava o mal, deixaram de ser criaturas perfeitas, sujeitas à Vontade de Deus e com um coração submisso a Ele, e passaram a conhecer o mal.
Todas as pessoas nascem do bem, pois não conhecem nem cometem o mal. Desfrutam, assim, da inocência. Mas quando o ser humano amadurece, ele passa a ser também curioso e a querer conhecer o mal. É como quando um pai dá a uma criança o melhor para ela, mas, mesmo assim, ao atingir uma determinada idade, ela vai conhecer o mundo. Essa semente, essa intenção, já vem do Jardim do Éden.
O mal é o fruto que todos nós acabamos conhecendo e precisamos, ao estar diante dele, fazer uma escolha. Antes, não havia necessidade disso, pois só existia o bem. Era só um caminho e ele era seguido tranquilamente. Contudo agora há dois caminhos e é necessário fazer uma escolha.
O diabo apresentou o mal para Adão e Eva ao dizer a eles: “…e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gênesis 3.5) e, assim, o homem passou a ser infeliz. Dessa forma, quem escolhe sua vida é você mesmo, ao optar pelo bem ou pelo mal, dependendo do que está cheio o seu coração, como disse o Senhor Jesus. Se ele está cheio do bem, você fala o que é bom e edifica, mas se está cheio do que é mal, você fere, magoa e destrói.
Todos nós temos o direito de continuar servindo ao bem, que é Deus, mas quando optamos por fazer o mal, deixamos de servi-Lo para servir aos nossos desejos, às nossas cobiças e, indiretamente, ao diabo.