“É uma luta diária contra a morte”
Diagnosticada com um câncer agressivo, a esteticista Eliane de Oliveira conta como sua fé a auxiliou no tratamento
Durante o banho e ao fazer o autoexame, a esteticista Eliane de Oliveira, de 46 anos, sentiu em uma das mamas um “carocinho” do tamanho de um grão de arroz. Ela foi ao ginecologista e ouviu dele que não precisava se preocupar porque poderia ser simplesmente um cisto ou um nódulo de gordura, o que não seria um problema.
Com o passar dos meses, porém, Eliane percebeu que aquele carocinho estava crescendo. Um dia, enquanto atendia uma cliente, que era médica, ela lhe contou o que estava acontecendo. A médica não viu o crescimento do caroço como um bom sinal e orientou Eliane a se consultar imediatamente com um mastologista, que é o médico especialista em mamas.
Após uma bateria de exames, veio o diagnóstico: neoplasia maligna da mama, do tipo carcinoma lobular invasivo. Apesar de todos os avanços da medicina, Eliane revela que ouvir esse diagnóstico foi como receber um decreto de morte.
Sua única reação naquele momento foi se dirigir à Universal, da qual já era membro. “Chegando lá, deitei no Altar e disse: ‘Deus, agora é com o Senhor. Se for para eu morrer com esse câncer, nem me deixe levantar daqui, mas se for para glorificar o Seu nome que o Senhor venha me curar’”.
No mesmo instante, ela lembra que recebeu a força de que precisava para enfrentar tudo o que viria pela frente. “Foi algo muito forte, como se Deus tivesse pegado na minha mão e falado ‘Eu sou contigo’”, recorda. Ela começou a participar da reunião de cura, realizada todas as terças-feiras na Universal.
A fé como sustento
Inicialmente, Eliane passou por quatro meses de tratamento quimioterápico para a redução do tumor, que já estava com 5 centímetros. Logo depois foi feita a mastectomia, cirurgia que consiste na retirada da mama. No caso dela foi a mama direita. Além disso, foi realizado também o esvaziamento axilar (retirada dos linfonodos da axila). Depois foi iniciada a radioterapia, que durou dois meses. “Foi um tratamento muito difícil, pois acaba mexendo muito com nossa autoestima. Ficamos muito debilitadas, perdemos os cabelos e emagrecemos demais. É uma luta diária contra a morte”, conta.
No período de reconstrução da mama, Eliane conta que seu organismo rejeitou a prótese de silicone e ocorreu endurecimento da mesma, o que acarretava em dores quando ela fazia qualquer movimento com os braços. Foi necessário fazer sessões de fisioterapia, mas nada aliviava as dores. Ela precisou dormir sentada por dois meses para evitar o incômodo que sentia ao se deitar.
Uma terceira cirurgia para a retirada da prótese rejeitada e a colocação de uma nova foi inevitável. Ela fez ao todo quatro intervenções cirúrgicas, sendo a última para finalização da reconstrução mamária. “A recuperação foi muito difícil, mas em nenhum momento eu desanimei. A fé me sustentou. Eu tinha certeza que Deus ia me curar”, afirma.
Hoje, curada, Eliane diz que compreende que tudo isso serviu para fortalecer mais a sua fé. “Me apeguei com Deus mais ainda. Fiz todos os votos, todos os propósitos e graças a Ele estou aqui para contar”, conclui.
CARCINOMA LOBULAR INVASIVO
É o segundo tipo mais comum de carcinoma de mama, com chance de cura acima de 95%.
Muitas vezes, o diagnóstico é feito somente pela palpação. O tumor geralmente é identificado em exames de ultrassonografia ou ressonância de mamas e confirmado por meio de biópsias por agulha.
O tratamento consiste na cirurgia de retirada de todo o tumor. Quando a lesão é pequena, a cirurgia preferencial é a quadrantectomia, quando o cirurgião conserva a mama, removendo somente o câncer e algum tecido normal ao redor dele. Porém, se a lesão é mais extensa ou múltipla (tumor multicêntrico), a cirurgia indicada é a mastectomia (retirada total da mama).
Em alguns casos, após avaliação, é necessário um linfadenectomia ou esvaziamento axilar (retirada de todos os linfonodos da axila). Há também tratamento complementar com quimioterapia, bloqueadores hormonais e radioterapia.
A reconstrução mamária após a mastectomia é feita com expansores de tecido ou próteses de silicone.
Fonte: Portal Câncer de Mama Brasil
www.cancerdemama.com.br
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