Ela aprendeu a ser uma mulher atraente

A jovem Thais acreditava que sabia quais eram as armas certas para atrair um parceiro, mas algo saiu errado. Saiba o que aconteceu

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Quando você pensa em uma mulher que chama atenção, qual imagem vem à sua mente? Para a maioria das pessoas é a de modelos com corpos esbeltos e olhares sedutores. A aparência, claro, é importante, mas ela não é a principal característica de uma mulher atraente. Se fosse assim, as atrizes e celebridades teriam casamentos de sucesso, o que, na realidade, não acontece.

Atenção errada

Thais Raquel Guerreiro, de 28 anos, (foto ao lado) promotora de merchandising, costumava usar roupas chamativas para atrair os olhares masculinos. “Na minha cabeça passava o seguinte: homem é muito visual, então tenho que caprichar. Usava decotes, minissaias, vestidos curtos e maquiagem forte porque queria me sentir poderosa”, lembra.

Ela conta que ouvia elogios e se sentia observada onde quer que passasse. “Certa vez fui a uma festa e me compararam com minha sobrinha que tem 14 anos. Isso aguçava a minha vaidade. Mas, no fundo, eu sabia que me olhavam apenas como um ‘pedaço de carne’”, diz.

Ela revela que esse comportamento se deu após o término do casamento. “Eu era uma mulher correta, certinha. Até que meu ex-marido me traiu com uma menina de 18 anos. Depois disso, fiquei como minha autoestima lá embaixo e frustrada. Achei que não sabia mais atrair os homens da forma certa e mudei meu comportamento, queria preencher o desprezo e o vazio que ficaram”, complementa.

Ao sair com alguns homens, Thais percebeu que eles não a respeitavam. “Eles olhavam tudo: minhas coxas, meus glúteos, mas ignoravam o que eu tinha por dentro. Eles só enxergavam o meu corpo. E eu não me dava o devido respeito, aceitava aquilo, queria mostrar o que eu não era só para atrair os olhares”, afirma.

Há um ano, ela sofreu um acidente no trabalho e, quando estava no hospital, começou a observar os doentes. Vê-los entre a vida e a morte a fez refletir quanto a suas atitudes. “Vi que minha vida estava passando e eu não era feliz. Foi quando decidi participar das palestras da ‘Terapia do Amor’. Lá aprendi os segredos da verdadeira atração”, esclarece.

Por meio das palestras, a promotora decidiu deixar de viver de aparência e recomeçar. “Aprendi a reconhecer o meu valor e, pouco a pouco, naturalmente, mudei meu comportamento e meu modo de falar e de me vestir foram transformados também. Hoje sou uma mulher diferente, prezo pela aparência interior em primeiro lugar. Eu me olho no espelho e não vejo um pedaço de carne, mas sim uma mulher virtuosa”, completa.

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Colaborador

Por Ana Carolina Cury / Fotos: Marcelo Alves e Arquivo Pessoal