Daiane Souza, hoje com 30 anos, chegou à Universal aos 11 anos de idade. Ela conta que, por muito tempo, frequentou a igreja diariamente e sua vida era “maravilhosa”.

Aos 17 anos, porém, Daiane conheceu um rapaz pela internet. Como ele morava em outra cidade, os dois só se viam aos finais de semana.

Ela deixou de ir à igreja nesses dias e, logo, já não ia a nenhuma reunião. “Me afastei da Universal por causa desse relacionamento. Conheci novas pessoas e elas me apresentaram o mundo que eu não conhecia.”

Daiane passou a beber diariamente, em baladas e festas raves. Em pouco tempo estava viciada em maconha, lança-perfume e cocaína. Ela se lembra que, certa vez, na falta das drogas que consumia, usou “respingo de solda pura. Desmaiei, passei muito mal e achei que
morreria”. Apesar da nova vida, Daiane não se esquecia do passado: “Havia momentos em que eu estava cheirando cocaína e imaginava: ‘o que será que Deus está pensando de mim?’”. Mesmo com esse pensamento a cercando, ela chegou a se prostituir.

Do fim ao princípio
O “fundo do poço” de Daiane foi a vez em que consumiu metanfetamina: “Eu vi tudo preto. Desmaiei, mas ouvia meus amigos dando risada. Desmaiada, pensei: ‘Meu Deus, eu preciso voltar. Vou me matar desse jeito’”.

Sem saber como terminar com o namorado, Daiane deu um ultimato: só continuariam juntos se ele fosse à Universal. Ele aceitou. Ali, o casal se afastou do que levava ao fim de suas vidas e retornou ao princípio, quando Daiane era feliz.

Frequentando a igreja, eles foram libertos dos vícios, se batizaram nas águas e tiveram um encontro com Deus. “Eu não queria me envolver com as coisas de Deus no início, só queria terminar o relacionamento. Mas fui batizada com o Espírito Santo e o rapaz de quem eu queria me livrar hoje é meu esposo e somos muito felizes”, finaliza.