Ela não teria uma vida normal

A única filha de Janaína Hernandes nasceu perfeita, mas o que aconteceu à medida que a menina crescia só foi possível reverter com a ajuda da fé

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A única filha da cabeleireira Janaína Ribatski Hernandes, de 38 anos, nasceu sem nenhuma doença, com bom peso e tamanho, pele perfeita e recebeu o nome de Isabela. Aos dois meses de vida, surgiram alguns sinais na pele da bebê, mas a mãe não achou estranho porque considerou que podia ser algo normal naquela fase. Quando a nenê completou nove meses, houve um agravamento do problema. “Um dia tivemos que levá-la às pressas para o hospital com a roupa colada no corpinho, por conta daquele problema na pele”, conta.

Depois da realização de vários exames, os médicos diagnosticaram uma condição chamada imunodeficiência. “Ele disseram que teriam que fazer uma medicação e não havia certeza se um dia ela pararia de tomá-la, que existia risco dela ter infecções de repetição, que minha filha estava mais suscetível a vírus e outras doenças e que ela não poderia frequentar a escola normalmente”, diz.

Alto custo
Foram cerca de três anos lutando contra infecções e usando medicamentos. Com um ano de idade, Isabela contraiu escabiose (sarna humana). Janaína diz que não dá para saber como a doença foi contraída porque, como a imunidade da filha era baixa demais e elas precisavam passar por vários consultórios, o contágio pode ter acontecido em qualquer lugar.

Entre os dois e os três anos, Isabela teve que ser submetida duas vezes a procedimentos cirúrgicos por ter contraído molusco contagioso. A menina perdeu todo o cabelo e, apesar das cirurgias para combater essa infecção, nada era capaz de solucioná-la.

Janaína revela que, por causa do tratamento, a família acumulou muitas dívidas e precisou contar com a ajuda de pessoas próximas e até desconhecidas: “os custos eram muito altos. Cada visita à farmácia gerava um gasto entre R$ 300 e R$ 500 e chegávamos a dispender mais de R$ 1,2 mil por mês em cremes e remédios. Nem sempre os produtos eram eficazes e comprávamos outros sem ter usado o anterior. Além disso, ela usava antibiótico continuamente para evitar infecções graves e ainda tinha a medicação de alto custo, a imunoglobulina humana, que inicialmente era usada a cada 28 dias e chegou a ser utilizada a cada 15 dias”.

Para piorar a situação, Isabela ficou aproximadamente três meses sem essa medicação, pois o plano de saúde e o hospital não entravam em acordo sobre a liberação. O fundo do poço, segundo Janaína, foi quando tiveram que levar Isabela às pressas para o hospital porque ela estava com hipotermia em consequência das medicações.

Cobertura da fé
Durante essa fase, Janaína, que já frequentava a Universal, nunca deixou de usar a fé, mesmo quando tudo parecia piorar. Ela usava a água consagrada nas reuniões na igreja na filha. “Usávamos a fé e fazíamos as correntes. Usávamos a água consagrada no banho. Quando ela não podia ingerir, eu tomava por ela. E, quando ocorreu o momento em que dependemos só da fé, que foi durante os 109 dias em que ela ficou sem medicação, confiamos em Deus acima de tudo e fizemos votos no Altar”, diz.

Com a fé de seus pais, Isabela venceu as doenças e, ao completar quatro anos, ela foi submetida a novos exames. A médica então suspendeu os medicamentos definitivamente, pois afirmou que ela não precisava mais deles. Janaína conta como Isabela está atualmente: “hoje, colhemos os frutos da fé. Isabela tem uma vida igual à de qualquer criança. Ela vai à escola, se machuca como qualquer criança e logo se recupera, não tem mais crises incontroláveis de problemas de pele, come de tudo, brinca com tudo e leva uma vida sem tantas restrições. Apenas seguimos as orientações médicas e fazemos exames conforme indicação médica, mas continuamos confiando primeiro em Deus”.

As doenças que afetaram Isabela

 

Munodeficiências primárias
É um conjunto de doenças genéticas raras associado ao desenvolvimento anormal das células do sistema imunológico que torna o indivíduo mais suscetível a infecções

Escabiose
Trata-se de parasitose humana causada por um tipo de ácaro. O contágio ocorre apenas entre humanos quando há contato direto com roupas e objetos contaminados

Molusco contagioso
É uma infecção viral contagiosa comumente confundida com verrugas. É causado pelo poxvírus, um parente da varíola, e o contágio acontece por contato direto

Fontes: Sociedade Brasileira de Dermatologia e Ministério da Saúde

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

 

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Cedidas