Ela ouvia a todo o momento que iria morrer

Depois de sofrer um AVC, Verusca Sampaio dava como certo que seu destino seria o caixão ou a invalidez

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Em novembro de 2015, a analista de sistema e processos Verusca Teodoro Sampaio, então com 32 anos, quando tomava banho antes de ir trabalhar, percebeu que não estava bem: “senti tontura, em seguida perdi a força do braço, percebi meus lábios entortarem e a fala ficou confusa. Consegui pedir ajuda ao meu esposo, que me levou imediatamente ao hospital”, recorda.

No entanto ela não foi atendida adequadamente, ficou em observação por dez horas e recebeu o diagnóstico incorreto de paralisia facial. Por não receber os cuidados que lhe convinham, seu caso foi se agravando, como detalha: “o que eu tive, na verdade, foi um acidente vascular cerebral (AVC) e quem passa por isso deve ser socorrido nas primeiras quatro horas. Por não receber esse cuidado, meu cérebro foi ‘morrendo’”.

Ali começou a sua batalha pela vida, pois, durante a espera por ajuda médica, ela perdeu os movimentos do lado esquerdo do corpo e a visão. Sem o apoio apropriado, ela pediu ao seu marido que a tirasse dali. Ele, então, a levou a outro hospital, porém, segundo conta, “já não tinha mais o que fazer, pois meu cérebro do lado direito estava muito comprometido. Quando os médicos fizeram a tomografia e viram o resultado, ficaram assustados e logo me enviaram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.

Ela ouvia a todo o momento que iria morrerAssim que entrou na sala de tratamento, Verusca foi abordada pela médica que informou que ela tivera um AVC, que ainda não sabia a causa e que seu caso era grave. “Foram 15 dias na UTI, meu quadro se agravava a cada momento e os cuidados médicos já não eram mais suficientes. Tudo piorou quando encontraram outro coágulo próximo ao coração, o que poderia acarretar um novo AVC ou um infarto fulminante”, diz.

“Você vai morrer” foi a frase que ela mais ouviu nesses dias, pois a solução do seu caso dependia realmente de um milagre. “O próprio médico disse que eu morreria, pois ele não poderia fazer mais nada. Ele ainda perguntou se eu acreditava em Deus e disse que eu orasse para Ele, pois só sairia viva se assim Ele quisesse’”, revela.

Foram mais de duas semanas sem poder se alimentar ou beber água. Além disso, por dez dias, ela não pôde dormir. “Os médicos não me deixavam adormecer porque havia um coágulo no meu corpo e eu não podia me movimentar. Se eu dormisse, poderia acabar me movimentando involuntariamente e o coágulo iria para o coração ou para o cérebro”, declara.

Então ela recorreu a Deus para ter forças e lutar contra a doença, conforme relata: “eu já conhecia a Palavra de Deus e sabia o poder que Ela tem. Então, lutei em espírito e orações, além da fé também vivida pelo meu esposo e da visita e oração do pastor”.

Verusca afirma que, a partir dessas atitudes de fé, o poder de Deus passou a se manifestar em sua vida e o milagre aconteceu: “os movimentos voltaram aos poucos e saí da UTI”.

Ela ficou 21 dias internada, mas, quando teve alta médica, seu desafio ainda continuou. Dez dias após a alta ela conseguiu voltar a andar. Ela conta: “Isso foi surpreendente, pois diziam que, se eu voltasse a andar, seria depois de um ano e meio”.

Para retomar sua rotina normal, ela teve ajuda médica e fisioterápica, mas não abriu mão de usar a sua fé em Deus, que, afirma, foi seu alicerce para superar tudo: “quando saí do hospital, o braço, a mão e o meu rosto ainda tinham sequelas, mas usei minha fé por meio das correntes de cura aliadas ao tratamento com a água consagrada. A cura foi acontecendo e dia após dia fui vendo o agir de Deus”, completa.

Após quase quatro anos de perseverança, sua vida voltou ao normal, o que é considerado um milagre para a medicina. “Antes, eu precisava de ajuda para pentear o cabelo e até para ir ao banheiro, por exemplo, mas, agora, não dependo de ninguém. Cheguei até a ouvir dos médicos para desistir, pois eu não conseguiria, mas, quando me veem hoje, não acreditam que realmente tive um AVC. Por meio da fé, pude alcançar a vitória”, finaliza.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Demetrio Koch e Arquivo Pessoal