Ela perdeu um filho em meio à perseguição, mas não abandonou a sua fé
Durante um ataque à sua igreja, no Congo, uma mãe teve o filho morto e o outro ferido. Entenda
Ela perdeu o próprio filho em um ataque à sua igreja e, mesmo assim, não desistiu da fé no Senhor Jesus.
Entenda o que aconteceu:
Em janeiro deste ano, na República Democrática do Congo, um explosivo foi detonado em ataque a uma igreja local e matou pelo menos 17 pessoas, ferindo gravemente mais 70.
Neste atentando, Neema (nome alterado por segurança) estava na igreja e sobreviveu, porém, seu filho mais novo, de apenas 4 anos, morreu e o mais velho, de 8, foi ferido.
Contudo, mesmo diante da dor e da perseguição, ela afirma que jamais deixará o Senhor Jesus.
“Não podemos deixar o trabalho de Deus, por causa das nossas feridas”, disse ela.
Detalhes:
Nesta mesma ocasião, em um domingo, durante o encontro de fé na igreja, 62 pessoas se batizaram.
Neema e seus filhos frequentavam esta igreja todos os domingos e durante a explosão, ela se perdeu dos garotos.
“Ouvimos um som alto. Achei que o preletor tivesse caído. Era uma bomba que foi colocada como armadilha e matou várias pessoas”, compartilhou.
O que você precisa saber:
Esse mesmo grupo, chamado de Forças Democráticas Aliadas, havia atacado também uma escola meses antes.
“Houve uma destruição massiva de janelas, tendas e cadeiras. Nós começamos a manhã com grande alegria, mas encerramos com alarme e choro”, contou o reverendo Kambale.
Neema também ficou severamente ferida e precisou ser levada ao hospital sem saber do paradeiro dos filhos. Ela voltou para casa três semanas depois, quando soube da morte do mais novo.
A própria sogra, que segue a religião local, a culpou pela morte do neto, por estarem na igreja no momento.
“Você não se envergonha por ter levado seus filhos para um bombardeio? Você matou seu filho e agora pergunta onde ele está? Ela jogou os filhos no meio de um ataque à bomba. Eu quero que meu filho se livre dela e a impeça de voltar aqui. Nem sei por que ele disse a ela para voltar para cá. Se tivesse veneno, eu daria para ela”, essas foram as palavras da sogra a Neema.
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