A vendedora Simone Ambrózio, de 55 anos, encontrou um ritual religioso na porta de sua casa. Pouco depois, inesperadamente, recebeu um pedido de despejo. “Os donos da casa quiseram que, em menos de 48 horas, nós saíssemos. Não havia motivo. Estávamos com três meses de aluguel adiantado. O semblante deles não era de amigos, mas de pessoas que não queriam nos ver nem pintados de ouro. Cortaram nossa água e luz e ficamos sem entender nada. Eu era nova, o meu esposo também e fomos morar em um quarto de pensão.”

Na mesma época, o marido de Simone foi demitido após oito anos de trabalho na mesma empresa. Ela revela que isso mudou a vida do casal: “Ele, que era um homem calmo, começou a beber e foi se transformando em uma pessoa agressiva, nervosa”. Ele até agrediu Simone e se entregou à bebida de modo que ela teve de assumir as rédeas da família. “Precisei me tornar o homem e a mulher da casa”, diz.

Simone ficou deprimida, como relata: “Eu só ficava na cama, nem para tomar banho eu tinha ânimo. A vontade que eu tinha era de dormir e não acordar mais”.

PELA PORTA DA FRENTE

Após assistir ao Fala Que Eu Te Escuto, o marido de Simone decidiu ir à Universal. Apesar de repudiar a Igreja, ela estava tão desesperada que logo aceitou um convite para participar de uma reunião. Isso aconteceu em uma sexta-feira, quando ocorrem as reuniões de libertação. “Lá, senti um alívio. Eu, que não conseguia dormir, dormi aquela noite toda.”

A paz que ela conheceu ali a fez buscar pelo Espírito Santo e ela e seu marido O receberam meses depois. Posteriormente, ele faleceu, mas Simone, plena pelo Espírito de Deus, manteve firme a sua fé. “O Espírito Santo me preencheu. Hoje, eu tenho prazer de viver”, garante.

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