A estudante Sara Luana Leal Santos, de 19 anos, começou a frequentar a Universal ainda na infância, ao lado da mãe Maria de Nazaré Cunha (foto abaixo), de 49 anos. Ao completar 13 anos, a jovem se afastou da Igreja, começou a se envolver com más companhias e passou a usar drogas.

No final de 2015, quando Sara estava com 15 anos, a família estava reunida na casa de parentes quando, por volta da meia-noite, a adolescente avisou para a mãe que retornaria para a própria casa. “Eu questionei, pois não tinha ninguém em casa. Ela mentiu para sair com os amigos”, recorda a mãe.

Maria Nazaré conta que começou a ficar incomodada com a ausência da filha. Cerca de 40 minutos depois da saída da filha, o telefone de Maria tocou. “Na hora vi um número desconhecido e só pensei na Sara”, relembra.

A ligação era para informá-la que Sara havia sofrido um acidente de moto. Ela estava na garupa e o veículo bateu de frente com outra motocicleta, que estava na contramão. A jovem, que estava sem capacete, foi arremessada e bateu com a cabeça no chão. Sara foi levada para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A mãe correu para o hospital e encontrou a filha muito machucada. “Consegui conversar com a minha filha por 15 minutos. Ela pediu para que eu não deixasse cortar a perna dela. Depois não falou mais nada. Entrou em coma.”

Sara teve traumatismo cranioencefálico e um acidente vascular cerebral (AVC), que ocorre quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam o sangue para o cérebro. As lesões no cérebro fizeram Sara perder a visão. Ela ainda teve fratura nas pernas e quebrou o fêmur.

“O médico disse que só Jesus poderia mudar aquela situação. Ele explicou que, caso sobrevivesse, ela poderia ficar em estado vegetativo. Para piorar, os medicamentos prescritos não faziam o efeito esperado por conta da quantidade de cocaína que ela tinha na corrente sanguínea. Chorei no dia, mas tinha certeza de que Deus faria algo.”

Milagre

Maria Nazaré sabia que somente a fé poderia curar e transformar a situação da sua filha. “Eu comecei a ir todos os dias para a Igreja. Lembro que a Fogueira Santa já tinha acabado, mas tinha certeza de que era preciso fazer algo para chamar atenção de Deus.Além da oferta e do sacrifício que fiz, eu entrava com óleo consagrado escondido na UTI para ungir minha filha.”

No mês seguinte, Sara já começou a apresentar melhoras. “Um dos equipamentos de que ela precisava para respirar foi desligado. Por milagre ela acordou do coma e começou a falar”, diz Maria.

A jovem ficou internada por dois meses e, ao receber alta, deixou o hospital em uma cadeira de rodas, pois sua perna ainda não dobrava por causa das fraturas.

A partir de então, a jovem começou a lutar pela prória restauração. “Não foi difícil voltar para a Universal, até porque eu tinha consciência de que, se estava viva, era por um milagre. Eu lutei, foram dois meses na cadeira de rodas. Mesmo assim, eu não faltava a nenhuma reunião. Depois de duas cirurgias, que foram bem-sucedidas, eu voltei a andar. Me recuperei e hoje tenho uma vida normal, completamente curada”, afirma Sara.

Traumatismo cranioencefálico

Segundo Nelson Saade, membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, o traumatismo cranioencefálico (TCE), causado por uma agressão ou por uma aceleração ou desaceleração de alta intensidade do cérebro dentro do crânio, é a maior causa de morbidade e mortalidade, particularmente em homens jovens na fase mais produtiva de suas vidas. O trauma de crânio pode ter diferentes intensidades e afetar desde um recém-nascido até um idoso. Ele pode causar diminuição ou alteração de consciência, resultando em mudanças que afetam diretamente o funcionamento físico, cognitivo (memória, aprendizado e atenção) comportamental ou emocional.

Qual a forma adequada de atender as vítimas? Os pacientes devem ser encaminhados a um centro de referência capacitado para tratamento de doentes traumatizados com infraestrutura diagno?stica e terape?utica adequada e disponível de forma ininterrupta, disponibilidade de recursos humanos devidamente treinados e qualificados com equipe de neurocirurgia integrada a uma equipe de cirurgia de emergência, para que os recursos disponíveis sejam usados de forma adequada.

A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente

Muitas pessoas fazem e recebem orações para
tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As
correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço
da Universal mais próxima em
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