Ela se considerava inútil e invisível

Traumas de infância fizeram Sabrina Brum se sentir inferior, mas ela foi acolhida por Alguém

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Sabrina Nascimento Brum, auxiliar administrativa de 29 anos, conta que na infância convivia com o alcoolismo do pai e a ausência da mãe, que precisava trabalhar para sustentar a família. “Eu cresci me sentindo sozinha. Então, eu pensava desde pequena que era rejeitada”, afirma.

Sabrina buscava aceitação e, ao sofrer bullying na escola, sentia-se inferiorizada e rejeitada por sua aparência. Essas feridas emocionais a marcaram e resultaram em crises existenciais. “Eu comecei a me sentir inútil, como se eu não fizesse falta e fosse invisível”.

Aos 12 anos, Sabrina encontrou na bebida alcoólica uma fuga para seu vazio interno, conforme relata: “eu comecei a fazer da bebida um escape, porque parecia que tinha uma bagunça na minha mente e no meu coração”.

Com o passar do tempo, a dependência de álcool intensificou-se e, além do vício, vieram a depressão e as crises de pânico e de ansiedade. Na tentativa de fugir de uma dor interna, ela se entregava a relacionamentos sem propósito e ia a festas, onde buscava preencher um vazio impossível de suprir. Ela conta qual era o resultado dessa iniciativa: “eu me sentia usada”.

“Deus, eu preciso de Você”

Foi em um dos momentos mais obscuros, durante uma crise de pânico, que ela se viu sem forças e clamou: “Deus, eu preciso de você”. Para sua surpresa, a crise cessou e isso a fez acreditar que sua vida poderia ter outro propósito. “Eu pensei: ‘preciso de Deus’ e foi ali que decidi me entregar”.

Sabrina então se lembrou de que entre os quatro e os 11 anos frequentara a Universal com sua mãe. Ela retornou à Igreja e participou de uma campanha Fogueira Santa.

Naquele propósito, Sabrina renunciou às suas vontades e aos seus planos. Ela conta o que pensou: “Deus queria que eu pertencesse a Ele, que eu fosse filha dEle”.

Foi dessa maneira que ela finalmente se sentiu acolhida e revela o que aconteceu: “naquela quarta-feira, diante do Altar, eu entreguei a minha vida e o meu futuro para Deus”.

A mudança completa de vida, porém, ocorreu quando Sabrina recebeu o Espírito Santo. Essa conquista proporcionou a ela uma nova perspectiva de vida, como esclarece: “o Espírito Santo para mim é tudo. Ele é o que me guia, me consola, me dá a direção, me traz equilíbrio e sobriedade”.

Com a fé renovada, ela descobriu o que é a alegria verdadeira e diz que se sente completa, pois deixou para trás os traumas e as inseguranças que a perseguiam. Sabrina compartilha como vive atualmente: “hoje tenho paz. Essa paz, que é tudo para mim, vem do Espírito Santo”.

Como obreira há quase três anos e integrante do Grupo Depressão Tem Cura (DTC), Sabrina dedica-se a ajudar outras pessoas a encontrarem o caminho para obter a mesma paz que transformou sua vida.

Ela ressalta que o que a faz feliz não são os bens materiais ou as realizações temporais e revela o que é: “a minha maior conquista, com certeza, é o Espírito Santo. Tê-Lo na minha vida representa ser aceita por Deus”.

Casada e mãe de uma filha de 11 anos, Luna Cabral Rodrigues, Sabrina vive hoje uma vida organizada, plena e com a alegria de ver sua família abençoada.

Para ela, o Altar é um ponto de encontro essencial com Deus, onde ela pôde alcançar a transformação completa de seu interior. “O Altar representa para mim entrega, sacrifício e onde sei que estou com Deus, guardada e protegida”, detalha. Ela sabe que foi essa entrega incondicional, que aconteceu com a participação na Fogueira Santa, que trouxe à sua vida a paz e a plenitude que antes não conhecia.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Cedida