Adriane Pereira, hoje com 44 anos, durante anos viveu refém da depressão. Porém, não relatava a dor que sentia em sua alma para ninguém. Tanto é que, para camuflar o problema, ela relata que tinha uma personalidade quando estava com os amigos, outra com a família e uma terceira quando estava sozinha. E esta, segundo conta, era a que revelava quem, realmente, Adriane era.

“Eu fechava o cômodo em que estava e começava a me bater. Eu tinha muita raiva de mim. Cheguei a um ponto que, certa vez, me tranquei dentro do guarda-roupa, porque a impressão que eu tinha é que mesmo com a casa toda fechada, tinha muita gente vendo o que eu fazia”, recorda.

Tentando se ver livre daquele tormento, tudo que ofereciam alegando que poderia ser um “escape”, Adriane aceitava. No entanto, só piorava ainda mais a situação. Por um ano teve consultas com um psicólogo, mas, segundo ela, saía pior a cada sessão.

Desta forma, ela resume a depressão como estar sentada em um prisão, diante da porta aberta, sem conseguir sair dela.

Adriane chegou em um estágio de tristeza tão profundo, que nada do que conquistava lhe gerava felicidade ou algum tipo de satisfação.

Até quem um dia, decidida a tirar a própria vida, se deparou com um templo da Universal.

Assista no vídeo abaixo ao depoimento completo de Adriane e saiba o que aconteceu com ela após esse episódio:

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