Em 2028, a China se tornará a maior economia do planeta

Especialistas apontam que a pandemia da COVID-19 mudará o cenário econômico mundial

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A cena da multidão adentrando o Capitólio com bandeiras e protestos, em manifestação contra as eleições estadunidenses, surpreendeu o mundo, no dia 6 de janeiro. O principal motivo é que as imagens parecem enfatizar algo que já pode ser observado há algum tempo: a crise da hegemonia dos Estados Unidos. Para o professor de História da Universidade da Califórnia, em San Diego, Edward Watts, a situação enfrentada pelo país norte-americano pode ser comparada à queda do Império Romano, para se ter uma ideia.

Somados aos conflitos internos, os Estados Unidos enfrenta um grande obstáculo na política exterior: a ascensão da China. As projeções econômicas mostram que o país asiático se tornará a maior economia do mundo em 2028. O Centre for Economics and Business Research (CEBR) aponta que o avanço se deve, sobretudo, ao fato de que a China se recuperou rapidamente da crise econômica causada pela pandemia da Covid-19. Entre 2021 e 2025, a taxa de crescimento médio anual da China deve ser de 5,7%. Igualmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já havia previsto que a economia chinesa cresceria 1,9% ainda no ano passado. Contudo, o cenário não deverá mudar apenas para os Estados Unidos e a China. Outros países aparentam subir ou descer no ranking.

Mudanças geopolíticas

Assim, um consenso parece estar claro para o futuro global: uma nova conformação geopolítica está se formando. E há mais: entre os dias 18 e 21 de maio deste ano, o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) terá como tema “O Grande Recomeço” (The Great Reset), em referência ao mundo pós-pandemia. No livro “Covid-19: The Great Reset”, os autores Klaus Schwab (CEO do WEF) e Thierry Malleret (sócio da organização Monthly Barometer) apresentam o conceito apenas como um “capitalismo responsável para reconstruir melhor”. Mas, ao que tudo indica, a ideia é muito mais transformadora do que isso.

Em 15 de outubro do ano passado, por exemplo, o Fundo Monetário Internacional (IMF, na sigla em inglês) afirmou que era o momento de um novo “Bretton Woods”. A fala é uma referência ao acordo firmado, em 1944, que tornou o dólar como moeda padrão nas negociações internacionais, enquanto que ele próprio estaria lastreado em ouro (algo que foi abandonado, em 1971, pelo presidente Richard Nixon). O objetivo era superar os problemas gerados pela 2ª Guerra Mundial.

Em outras palavras, é possível notar que as lideranças mundiais estão interessadas em mudar o mundo que conhecemos.

O anticristo receberá poder político

Pela perspectiva Bíblica, no livro de Apocalipse, vemos que, no fim dos tempos, para o anticristo se manifestar neste mundo será necessária uma nova conformação geopolítica. Pois, ele receberá este poder de outros líderes. O apóstolo João escreve: “E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.” Apocalipse 13:1

“Essa besta se refere ao anticristo já previamente identificado como cavaleiro do cavalo branco, na abertura do primeiro dos sete selos”, explica o Bispo Renato Cardoso, no livro “A Terra vai pegar fogo“. Em seguida, no capítulo 17, vemos que os dez chifres são dez “reis”: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.” Apocalipse 17:12,13

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Colaborador

Da Redação / Foto: Getty Images