Em Lisboa, confinamento não afasta fiéis da Universal

A Igreja se manteve de portas abertas, a fim de prestar auxílio espiritual

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Em Lisboa, capital de Portugal, quando foi decretado o segundo confinamento, em 15 de janeiro último, a Universal fez de tudo para manter os cultos e estar próxima dos fiéis. Para isso, aumentou o número de reuniões diárias presenciais, reduziu a lotação máxima a 25%, marcou lugares, começou a medir a temperatura, disponibilizar álcool em gel para higienização das mãos na entrada e a limpar com mais regularidade o espaço.

Vale destacar que enquanto outras instituições religiosas no país optaram por suspender os cultos presenciais, a Universal se manteve de portas abertas, a fim de prestar auxílio espiritual aos fiéis. Obviamente, seguindo todos os protocolos de segurança exigidos pelas autoridades.

Portas abertas

De acordo com matéria publicada no site ‘Jornal de Notícias de Portugal’, na Universal Império, localizada na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, cuja capacidade é para 1.800 pessoas, havia 40 pessoas aguardando o início do culto. Sendo que em cada fileira de cadeiras se encontravam apenas uma ou duas pessoas.

Ademais, durante a celebração, todos utilizam máscara de proteção individual e, no final, a saída é feita por duas portas para evitar aglomeração.

“Acaba o culto e os fiéis vão embora. Antes da pandemia eles ficavam na porta, conversando, contudo, os alertamos para não mais aglomerar e respeitar as regras”, explicou o Bispo Filipe Santos, em entrevista à equipe de reportagem local.

“A fé tem de ser congregada”

Ana Ferreira, membro fiel, que frequenta a igreja há 30 anos – e que estava presente na reunião – falou sobre a importância de congregar a fé: “Em muitas igrejas não tem sido possível celebrar, talvez por serem menores. Aqui, felizmente, sim. Pois, em termos de higiene, cumpre os requisitos. É muito importante continuar a vir, porque a fé tem de ser congregada. Sentimo-nos melhor aqui!”, declarou.

“É importante estar presencialmente, saio mais aliviada e em paz. No primeiro confinamento senti muito a falta destes cultos. A igreja também continua a ter despesas e as nossas ofertas são fundamentais para se manter nesta fase complicada”, explicou Elanes Silva, em entrevista à reportagem. Ela acrescenta, ainda, que se sente segura na igreja. “Preocupa-me mais o metrô e os ônibus, que andam sempre cheios”, desabafa.

Membros fiéis

Desde 31 de maio do ano passado, quando os cultos voltaram a ser permitidos, a Universal voltou a realizá-los presencialmente, no entanto, também manteve a transmissão online para quem ainda não pode se deslocar até a igreja.

“Durante a pandemia, a Universal não perdeu fiéis, apenas a ausência de alguns por pertencerem a grupos de risco ou por terem tido um familiar infectado. Por conta das circunstâncias do momento, alguns se veem temporariamente impossibilitados de frequentar os cultos. A diminuição do transporte público e a proibição de circulação, também, dificultam as deslocações e, consequentemente, a participação presencial”, declarou a direção da igreja local, ao jornal.

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Colaborador

Da Redação / Foto: Reprodução