A data 11 de fevereiro é considerada como o “Dia Mundial do Enfermo”.  No Brasil, 52% das pessoas com idade superior a 18 anos foi diagnosticada com algum tipo de doença crônica, de acordo com o último levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E em favor dessa parcela da população, que sofre com alguma enfermidade, é que o Grupo da Saúde Universal (GSU) desenvolve ações em todo o país. Somente em 2023, os voluntários realizaram visitas a 463,4 mil enfermos — o equivalente a 1,2 mil atendidos por dia.

“Me encontrava no leito de UTI após ter passado por duas cirurgias bem delicadas, correndo risco de vida e precisando de transfusão. Quando eu estava com o meu quadro clínico bem complicado, recebi a Capelania feita pela GSU e aquela foi uma hora de conforto, pois por meio das palavras de fé, ânimo e força me senti amparado em um período bem difícil”, relata Fernando Gavranich, de 53 anos.

Ele conta que além do acolhimento, prontamente o programa “indicou os doadores de sangue para que eu pudesse receber o que precisava naquele momento. Sou muito grato por tudo isso”.

Desde a década de 80, a Igreja Universal já desenvolvia o trabalho de ir aos acamados nos hospitais. Em janeiro de 2018, esta iniciativa passou a ser chamada de GSU, e nos últimos seis anos conseguiu beneficiar 6,8 milhões de pessoas no Brasil e nos 32 países onde está presente.

Nas visitas realizadas aos que estão doentes, os “Agentes do Bem” procuram sempre levar uma palavra de reconforto, força e esperança aos que se encontram debilitados, assim como seus familiares que também ficam fragilizados com toda a situação.

Em 2023, o programa social realizou ações em aproximadamente 57 mil hospitais e unidades básicas de saúde no país.

Um pouco de alegria em meio a dor

Um dos projetos que busca aliviar o sofrimento de quem está nos leitos das clínicas é o “Sorriso Saúde”. Trata-se de uma ação realizada, periodicamente, em que integrantes do GSU se caracterizam de palhaços e levam música e leitura de histórias aos pacientes, a fim de proporcionar mais alegria no ambiente hospitalar.

Apenas por meio desse trabalho, 39 mil brasileiros foram alcançados no ano passado.

 Cuidando de quem cuida

Além dos pacientes e suas famílias, o GSU também desenvolve ações visando dar suporte — principalmente, em favor do bem-estar da mente — aos que atuam na linha de frente. Com o auxílio de médicos voluntários, o projeto “Cuidando de Quem Cuida” ministra palestras em hospitais e outros locais, abordando assuntos como depressão, suicídio e inteligência emocional, a fim de amparar e valorizar toda a equipe médica.

Para o responsável pelo Grupo da Saúde Universal, Eduardo Ribeiro, oferecer amparo aos entes dos enfermos e equipes médicas é crucial. “O apoio e acolhimento aos familiares promove condições propícias à recuperação dos adoecidos, enquanto o cuidado com os profissionais preserva a saúde mental destes, garantindo a continuidade de um atendimento de qualidade”.