Empresa cristã vence na justiça, após ser acusada de discriminação
Tudo começou com um pedido de camisetas em favor da causa LGBT
A Hands On Originals é uma empresa que personaliza vestuários para eventos cristãos e escolas, localizada no Kentucky, nos Estados Unidos.
Entretanto, em 2012, ela recebeu um pedido inusitado por telefone. A Organização de Serviços para Gays e Lésbicas (GLSO, na sigla em inglês) solicitou uma remessa de camisetas estampadas para a promoção de uma marcha em favor da causa LGBT.
Entretanto, o proprietário, Blaine Adamson, disse que indicaria uma outra empresa para que o serviço pudesse ser feito.
Mesmo assim, a GLSO apresentou uma queixa na Comissão de Direitos Humanos do Condado de Lexington. A acusação era a de discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero.
Além disso, a GLSO iniciou uma campanha contra a empresa de Adamson, que provocou protestos e até ameaças de violência por telefone.
Um longo caso na Justiça
Por causa da acusação, a Comissão de Direitos Humanos determinou que Adamson imprimisse as camisetas e participasse de um “treinamento sobre diversidade”.
Contudo, a instituição Alliance Defending Freedom (ADF) apoiou Adamson e ele ganhou o caso em dois tribunais inferiores.
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Todavia, a GLSO buscou recurso no Supremo Tribunal de Kentucky. Por unanimidade, o Supremo Tribunal decidiu que a GLSO não tinha o direito de processar Adamson.
“A Comissão de Direitos Humanos foi além de sua acusação de impedir a discriminação em acomodações públicas e, em vez disso, tentou obrigar a Hands On a se envolver em expressões com as quais discordava”, explicou o juiz David Buckingham, segundo o portal de notícias The Christian Post.
O desfecho da história
O caso se arrastou na Justiça até o dia 31 de outubro deste ano, quando Adamson recebeu a vitória na Suprema Corte.
Segundo a ADF, o principal ponto a favor de Adamson foi que a empresa recusou o pedido por causa da mensagem e não por causa da orientação sexual do cliente.