As manifestações de agricultores que começaram na França, há cerca de quinze dias, ganharam força e se espalharam pela Europa.

Entenda o caso:

A principal reivindicação dos agricultores é impedir o livre comércio entre  o Mercosul e a União Europeia. 

Por isso, eles pedem que medidas sejam adotadas para aliviar os efeitos da inflação, dificultando a importação de produtos agrícolas mais baratos e melhores condições de vida.

Atualizações:

Nesta quinta-feira (1º), houve um confronto entre manifestantes e policiais na porta de um prédio onde lideranças da União Europeia se reuniram, na Bélgica.

Cerca de 1,3 mil produtores rurais participaram das manifestações na capital da Bélgica, e afirmam que vão continuar mobilizados.

• “Esta raiva é o resultado de 70 anos de política agrícola, que nos levou a expandir por meio de subsídios, apenas para nos criminalizar, uma década mais tarde, por sermos demasiado grandes e excessivamente poluentes. Repreender as pessoas por fazerem exatamente o que lhes mandaram deixa as pessoas furiosas. A Europa está agora a colher o que semeou nos anos anteriores”, disse um porta-voz da associação agrícola flamenga Boerenforum, Tijs Boelens, ao jornal The Brussels Times.

Assim, os agricultores seguem lutando e pedindo medidas para reduzir os impostos e as regulamentações no bloco.

Já na sexta-feira (02), notícias circulam destacando que os agricultores europeus não vão parar e seguiram protestando contra a agenda ambiental. Inclusive, por meio de um jornal independente, agricultores de Portugal também iniciaram as manifestações e destacam que vão continuar até verem mudanças sobre suas reivindicações.

Assista nova reportagem do Jornal da Record: