Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais um vídeo onde um professor constrange um estudante por defender o agronegócio brasileiro. O caso aconteceu na capital paulista e causou discórdia na internet.

Entenda o caso:

Durante uma palestra estudantil, o jovem Vittorio Furlan Vieira, de 18 anos, rebateu as palavras ditas pela palestrante indígena Sônia Guajajara, que criticava o agronegócio. Em seguida, o professor Messias Bastos repreendeu o aluno de forma incisiva e constrangedora. 

“Não tenho opinião, sou especialista por Harvard. Isso é ciência. No dia em que você quiser discutir conosco, traga seu diploma e sua opinião, fundamentada em ciência. Aí você discute com um especialista em Harvard, com um doutor em antropologia no Museu Nacional”, disse o professor.

A atitude dele foi condenada pela escola e até a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se posicionou sobre o caso, ao publicar uma nota de repúdio.

O que analisar:

Além de o professor estar correndo o risco de demissão, devido à repercussão e reclamação dos pais, a sua conduta poderá ser investigada. Visto que viola o artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento”. A pena para essa violação pode chegar de seis meses a dois anos de prisão.

Nas entrelinhas:

Sendo notório o comportamento prepotente do professor, é necessário entender as consequências que a arrogância pode trazer para qualquer indivíduo. Assim, como descreve a Palavra de Deus:

• “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” Provérbios 16.18
• “A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.” Provérbios 29.23

Desta forma, não existe resultado bom quando se colhe os frutos do orgulho e da soberba. “O orgulho sufoca, destrói e, eventualmente, mata, pois dele nascem outros males como a inveja, as discussões, as divisões e a mágoa. Sentimentos que começam por contaminar o espírito e que, gradualmente, alastram para a alma e o corpo…”, destacou o Bispo Júlio Freitas.

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