Entrelinhas abordou o assunto: Vidas arruinadas pelos vícios
Acompanhe o programa que foi ao ar no domingo, 13 de abril, e saiba mais
“Vidas arruinadas pelos vícios” foi o tema abordado no programa Entrelinhas, de 13 de abril, com apresentação do Bispo Renato Cardoso e do Bispo Adilson Silva.
Quando se fala em vícios é comum pensar apenas no sofrimento de quem consome uma substância química ou outro tipo de dependência, a exemplo, dos jogos de azar e da pornografia. Mas o alcance dos vícios vai muito além do usuário. Ele atinge famílias inteiras, destrói lares, afasta pais de filhos, gera conflitos de cônjuges entre si, e cria cicatrizes emocionais que podem resistir por gerações.
- No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde e da Fiocruz, mais de 3 milhões de famílias são afetadas diretamente pela dependência química. Um dado alarmante aponta que o álcool, por exemplo, é o responsável por 60% dos casos de violência doméstica registrados em delegacias.
Para muitos as drogas parecem um refúgio. No entanto, em diversos casos esse alívio cobra um preço devastador. A saber, filhos que crescem com pais ausentes e presenciam brigas se tornam adultos traumatizados. Estudos indicam que crianças que crescem em lares com dependentes químicos têm quatro vezes mais chance de desenvolver transtornos emocionais e duas vezes mais chance de repetir o ciclo do vício.
O ciclo do vício dentro do lar:
Durante o programa, Márcia, Luciano e Gabriel — pais e filho — contaram a história da família Paixão, que passou anos sofrendo com as consequências dos vícios do pai. Eles relataram também como essa trajetória afetou diretamente a vida do filho, Gabriel, e a atitude que Márcia tomou diante disso.
Márcia conheceu Luciano aos 18 anos e apaixonada, mesmo sabendo dos vícios do futuro marido, foi morar com ele. Ela que já tinha um filho de três anos, logo engravidou de novo. Márcia era uma jovem com traumas, complexos, insegura e sentia muito ciúme.
Luciano era viciado em bebida, maconha e cocaína. Ele trabalhava mas, mesmo depois de casado e de se tornar pai, separava apenas uma mínima parte do dinheiro para o sustento da casa. A maior parte do seu salário era destinada para as drogas.
Ele sentia um vazio dentro dele que nada preenchia, nem o casamento, nem os filhos. Aliás, o marido trocava o fim de semana com a família pelas drogas na rua. O casal sempre entrava em atrito, contudo Luciano não mudava seu comportamento. Márcia também não.
- “Ela também era uma pessoa desestruturada no seu interior. A gente sabe que, para que haja mudança numa família tem que começar por uma pessoa, pelo menos. Tem que ter alguém da família que primeiro se cuide. Ela, por exemplo, vivia uma situação de desamor. Idolatrava o marido de tal maneira que tentava manter o casamento, mas ela mesma não estava bem. Então, a mudança na sua família tem que começar a partir de alguém que pense ‘eu tenho que dar o primeiro passo, eu tenho que buscar a Deus’. E quando a pessoa começa a se aproximar de Deus, ela começa a mudar. E é a partir do testemunho dessa pessoa que começa a tratar o próprio interior que toda a família também vai ser transformada”, disse o Bispo Adilson.
A luta pela restauração da família:
Gabriel cresceu vendo as discussões em casa e a mãe que sempre estava triste. Ele, ainda criança, a acompanhava quando ia buscar Luciano nos bares. O exemplo do pai acabou atingindo o filho que, na adolescência, começou a usar maconha.
O envolvimento de Gabriel com as drogas foi crescendo, ele passou a traficar e chegou a ser preso. Márcia era muito incrédula, mas um dia decidiu ir à Igreja. Queria tentar resolver os problemas do filho e do marido. Mas não obteve o resultado que esperava.
- “É muito importante esse ponto. Porque o normal é a pessoa absorver os problemas da família. Aí o que acontece é que quando você os absorve, não só você não os resolve, como você passa também a ter problemas maiores. Porque você tem problemas emocionais, não dorme, fica nervoso, dá mau exemplo, xinga, fica doente. Além dos problemas da família, o problema é que você está atraindo para si, absorvendo tudo para você. E o que a Márcia aprendeu, quando ela começou a lutar pela fé inteligente, foi transferir o problema para Deus. Não é dar de ombros, não. É transferir o problema através da fé. Deixar Deus carregar o fardo que é pesado demais para você carregar. Essa é a fé que você aprende”, pontuou o Bispo Renato.
Foi quando ela aprendeu a usar a fé como ferramenta, e encarou primeiro o seu processo de libertação, que recuperou a vida deles e, sobretudo, restaurou o seu lar.
Clique na imagem abaixo e confira esta história na íntegra:
Família ao Pé da Cruz, no Pacaembu:
No dia 18 de abril, na Sexta-feira da Paixão, milhares de pessoas vão se reunir no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, para interceder por suas famílias.
De modo que quando você pisa nesse lugar com fé, Deus vê o seu propósito. Pois, Ele procura por intercessores — e honra aqueles que se colocam na brecha pela sua casa. Então, o evento Família ao Pé da Cruz no Pacaembu será um momento para marcar a sua família com proteção, cura bem como restauração.
Confira Detalhes do Evento:
- Data: Sexta-feira da Paixão, 18 de abril
- Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo
- Horários: 10h e 17h
- Entrada gratuita
- Também no Maracanã (RJ), às 10h, e em todos os estados do Brasil
- Recomenda-se uso de transporte público